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9 de julho de 2008

Expandindo a tolerância zero

Como nosso governo federal resolveu dar um basta na violência no trânsito, transformando um chope em algo com alto teor alcoólico sujeito a multa pesada, suspensão da CNH e até prisão, acredito que o mesmo governo federal poderia estender essa tolerância para outros segmentos da nossa sociedade.
Que tal começarmos pela corrupção em órgãos públicos ou envolvendo pessoas ligadas ao poder público? Seria interessante que todo aquele servidor público, preso pela Polícia Federal fosse obrigado a devolver antes mesmo do julgamento aquilo que roubou do erário. Afinal o motorista suspeito não tem de pagar à multa primeiro e recorrer depois?
Em seguida deveria o governo acabar com a prática absurda de não utilizar verbas disponíveis no orçamento da união. Ou seja, após a aprovação do orçamento da união, todo valor deveria ser repassado ao fim a que se destina, evitando-se que muitas obras importantes e segmentos fiquem sem verbas para realizar seus projetos e programas nos Estados e Municípios da Nação.
Tolerância zero para os presidiários brasileiros que a exemplo de São Paulo, conseguem negociar com o poder estabelecido através de suas agendas ocultas. Ex. O presídio de segurança máxima de Pres. Bernardes tem 250 vagas, mas só é ocupado por 35 presos. Por quê? O mesmo governo que não ouve os reclamos de professores e demais funcionários públicos honestos e trabalhadores. Um governo que tem medo do PCC ou do CV não pode em hipótese alguma ser legitimado no poder.
Da mesma forma que um motorista não pode beber uma cerveja, nenhum homem público pode impedir que uma investigação do MP seja levada a diante, usando manobras sórdidas através de um bando de subservientes chamados de aliados. É fácil instituir leis que proíbem o consumo de bebidas quando se tem um motorista para dirigir seus veículos oficiais pagos com dinheiro do povo.
É preciso tolerância zero para quem não consegue dar ao povo o direito de sonhar com a moradia própria. É preciso à mesma tolerância para aqueles que não constroem presídios federais, para aqueles que não duplicam nossas estradas, para aqueles que não tem um projeto educacional que mude a estória da educação em nosso país.
É preciso tolerância zero e cartão de ponto magnético para todos os políticos em todas as instâncias do poder no Brasil. Para que sejam multados em dez salários mínimos sempre que chegarem atrasados ou faltarem às seções. É muito fácil instituir multas quando elas nunca lhe atingem, quando o elemento é imune ou ao menos age como se assim o fosse.

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