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21 de julho de 2008

Os viajantes

Lula e sua aeronave
Segundo alguns dados estatísticos que não posso atestar a veracidade, o nosso Presidente Luís Inácio Viajandão Lula, ficou aproximadamente 82% do seu mandato fora do seu gabinete de trabalho (sic), entre viagens pelo Brasil e para o exterior.
Raramente ouvimos falar desde 01/Jan./2003 até ontem 20/Jul./2008, em exatos 2.027 dias sobre reuniões ministeriais, planejamentos setoriais, estratégias discutidas em grandes fóruns com pessoas e setores interessados. Apenas e tão somente ficamos sabendo que Lula está fora de seu gabinete em Brasília.
Ficou mais fora do que dentro de Brasília, o que a essa altura já nem sei dizer se é benéfico ou não para o país, pois quando está em seu gabinete não produz nada que chame a atenção do país. Que continue viajando então, tal qual FHC o fez com maestria durante oito anos igualmente perdidos.

Outro que viaja, mas somente na maionese!
Temos visto e lido nos jornais alguns posicionamentos por demais estranhos do Presidente do STF. Não à toa em Mai/2002, o brilhante jurista Dalmo de Abreu Dallari alertava a sociedade para o erro que seria a indicação de Gilmar Mendes para o Supremo Tribunal Federal.
A trajetória do Sr. Gilmar é tortuosa, pois foi assessor próximo de Collor, depois habitou o Palácio do Planalto auxiliando FHC e agora está na presidência do STF, acusando juízes e tribunais, chegando a afirmar que o sistema judiciário brasileiro é um “manicômio judiciário”. Opinou favoravelmente aos candidatos com processos e nome sujo na praça ao invés de defender que os mesmos tenham o nome limpo antes de se candidatarem a cargos públicos. É preciso que a comunidade jurídica esteja alerta para acompanhar as decisões de tão importante peça da Justiça nacional.

Viajando nos legumes
Desde que foi empossado como Ministro da Agricultura, o ex-Ministro da Previdência tem demonstrado, ou melhor, não tem demonstrado nenhuma intimidade com o setor que agora ocupa. É uma pena, pois a produção de alimentos nunca foi tão importante como agora para a humanidade.
Um homem que entende de previdência ser colocado à frente da pasta de agricultura é o mesmo que pedir a um engenheiro que conduza uma cirurgia num hospital. Incoerente, prova disso, desde que tomou posse não tivemos por parte daquele ministro nenhuma ação que possa desmentir sua pífia atuação.
Não temos planejamento nenhum, não temos estoques reguladores, o preço dos insumos e fertilizantes disparou e o governo fica alhures completamente sem exercer nenhuma pressão que venha a equilibrar a difícil tarefa dos agricultores em manter a produção com preços compatíveis com seus custos.

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