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24 de fevereiro de 2010

Exigências descabidas do mercado de trabalho

“Grandes almas sempre encontraram
forte oposição de mentes medíocres.”
Albert Einstein

O mercado de trabalho sempre exigiu bastante de seus futuros parceiros profissionais, isso sempre foi algo normal. Escolaridade compatível com a função a ser exercida, experiência profissional anterior comprovada, testes específicos e até psicológicos, entrevistas e diversas dinâmicas eram realizadas pelos candidatos.
O serviço público a partir da Constituição de 1988 tem a obrigatoriedade de efetuar concursos para preencher vagas. Sempre muito concorridas e hoje equiparadas em grau de dificuldade a um vestibular de medicina.
Entretanto, as vagas públicas possibilitam aos aprovados um salário compatível com as enormes exigências e ao concorrido exame do concurso.
No caso das empresas privadas acontece o contrário, ou seja,
a vaga quando disponibilizada não necessita de concurso para serem aprovadas, algumas empresas até fazem processo seletivo, a maioria faz uma seleção após análises de alguns CV e em seguida chamam os candidatos para várias entrevistas e alguns testes.
O grande problema para os candidatos está no fato de que as exigências são enormes, as áreas de recursos humanos exigem formação completa, pós-graduação, MBA e até doutorado para os candidatos. Quer experiência profissional de três ou quatro anos e ainda exige que o candidato fale ao menos dois ou três idiomas com total desenvoltura.
Para uma remuneração baixa, as exigências são descabidas, querem empregados que sejam coringas, faça de tudo um pouco, sem levar em consideração que um recém formado jamais terá essa experiência. Querem candidatos que sejam gênios em informática e saibam com perfeição lidar com programas sofisticados que o mercado nem sempre possuí. Como um estudante recém formado vai poder cursar MBA, Pós-graduação ou outros cursos extensivos senão tem emprego remunerado?
Além disso, após submeter o candidato a todas as exigências vem o pior de tudo, o empregado terá de aceitar trabalhar sem carteira profissional assinada, sem benefícios oficiais, ficando a disposição do mesmo um salário miserável de R$ 600,00 (seiscentos reais) + vale coxinha (Refeição) e o vale transporte.
Isso para alguém que exigiu formação com pós-graduação, inglês fluente, experiência na função, etc. Um verdadeiro absurdo, depois nem a carteira profissional os malandros querem assinar, ou seja, exigem muito, mas deixam transparecer que são covardes, ao invés de brigarem contra o governo federal preferem sonegar os órgãos federais à custa dos empregados.
São sonegadores contratando pessoas para a corporação como se fossem grandes empresários de empresas antenadas com o que de melhor existe no mundo profissional. Faltam a essas empresas, ética, vergonha na cara e muita multa de um governo que não serve nem para isso.

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