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24 de março de 2010

O Brasil precisa se reinventar - Parte II - Poder Executivo

“Tudo já foi dito uma vez, mas como ninguém
escuta é preciso dizer de novo"

André Gilde


Esse é poder no Brasil que alimenta a maior fonte de corrupção do mundo, os responsáveis diretos e indiretos por todas as mazelas do país. São seguramente os piores políticos do mundo a frente de uma nação que tem povo cordato, terras férteis, riquezas infindáveis sob o solo, petróleo jorrando nas profundezas do mar e mesmo assim, somos uma república de quinto mundo por culpa exclusiva deles – Os políticos.
Nas três esferas de poder executivo, municipal, estadual e federal enfrentamos o mesmo problema sempre. São eles fonte inesgotável de arrecadação tributária, nem César conseguiu roubas tanto em Roma. Aliás, duas coisas funcionam milimetricamente neste país, cobrança de impostos e corrupção.
Os impostos são um capítulo a parte na sofrida vida do povo brasileiro. A maioria deles foi feita para o povo em geral, grande parte para os assalariados e nenhuma para aqueles que realmente ganham dinheiro fácil e vivem de forma nababesca.
A carga tributária sobre o salário é uma vergonha, somos roubados a cada novo pagamento. A maioria paga INSS e nunca usou o SUS. Ao se aposentar depois de 35 anos de contribuição é vitima de um roubo por parte dos mecanismos engendrados por patifes que inventam taxas de mortalidade da Europa para nos tirar o que pagamos e nos é de direito.
Além disso, mesmo quem contribui pelo teto, recebe na hora de se aposentar uma miséria, claro que as exceções são os políticos e demais marajás da casta superior (Juízes, Congressistas, Governantes, etc.) Esses não têm limite algum e recebem verdadeiras fortunas.
Temos setenta e tantos impostos que incidem direta ou indiretamente sobre o povo brasileiro, alguns cuja necessidade há muito se discute, como por exemplo, a tal de taxa de licenciamento de veículos automotores. Ninguém fiscaliza ninguém verifica os veículos, ninguém faz nada, os governos estaduais roubam os proprietários anualmente e nada recebemos em troca.
Junto a esse imposto tem o IPVA, cujo percentual é fixo, mas nunca deprecia o veículo ano apo ano, fazendo com que o valor base dos automóveis seja sempre além do valor real, um roubo descarado. Enchem os cofres das prefeituras e nenhum serviço é dado em retorno. E cada vez que o cidadão sai e pega uma estada paga pedágios equivalentes aos países mais ricos do mundo.
Impostos incidem sobre alimentos, bens duráveis, remédios e tudo que se imagina, porém somente a poderosa indústria automobilística tem redução de IPI. Estranho, nenhum “Aspone” entendeu ainda que devemos reduzir impostos da cadeia alimentar, dos produtos e insumos agrícolas, ou seja, da força produtiva e não somente de um segmento que manda e desmanda na nossa economia e impedem de quebra o desenvolvimento das hidrovias, ferrovias e tudo que se mova sem serem veículos e caminhões.
O poder executivo não serve para nada, além de nos causar prejuízos incalculáveis com a falta de aplicação honesta dos nossos impostos, do superfaturamento das obras, da corrupção deslavada aplicada na forma de mensalão, propinas e outros meios de roubar o dinheiro público.
Os nossos políticos independentemente dos seus partidos são a escória do nosso povo, o calvário que temos de aturar, não adianta pensar que sabe votar, eles vão nos enganar mais cedo ou mais tarde. É só questão de tempo é preço, nada mais do que isso. As eleições democráticas são sempre vencidas pelos mesmos e quando são derrotados conseguem cargos altos na esfera do poder executivo.
Vejam o exemplo da cidade de São Paulo, cujo DEM abrigou centenas de derrotados nas eleições para prefeito no interior. No âmbito estadual Geraldo Alckmin saiu do governo e virou secretário para não para poder servir, mas sim, ser servido pela máquina estadual, viajando e fazendo campanha para aas eleições deste ano.
Não há renovação, quem está na mamata não quer perder a boca e quem é honesto não tem porta aberta que facilite a renovação. Esses homens que provavelmente vão arder no fogo do inferno (pobre Lúcifer), aqui são reis, raramente são presos, nunca condenados a devolver o que roubaram e sempre voltam...

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