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24 de março de 2010

O Brasil precisa se reinventar - Parte III - Legislativo

“O afã da riqueza obscurece
a noção do justo e do injusto"

Antífanes


Esse poder tem a primazia de alimentar e sustentar o Poder Executivo no país divide-se em oposição mínima e base governista (antiga situação). Quando finda as eleições para o executivo nas três esferas uma tropa de choque denominada “Base governista” começa a receber o pagamento em forma de cargos em ministérios, autarquias, estatais e até na esfera diplomática sobram no exterior bons cargos de poder.
Aquela minoria que se autodenomina oposição fica à míngua de quatro a oito anos, então passa a criticar e reclamar de tudo e de todos, longe deles estarem trabalhando em prol do povo, nunca, aliás, eles chegariam a esse ponto. Querem é incomodar aqueles que estão nadando em dinheiro e poder.
As nomeações são um câncer maligno que impregna o poder legislativo, desde as que são feitas dentro do senado, câmara federal, assembléias legislativas até a menor das câmaras nos município distantes. Votam para presidente da casa, vice, relatores, presidentes de comissões, e por ai vai até que se esgote o último naco de poder dentro das casas da lei.
Em seguida começam a corrida pelos cargos que sobram após a posse do poder executivo. Ministérios, secretarias, diretorias e tudo quanto é cargo disponível, exceto aqueles que necessitem de esforço, honestidade e retidão, esses ficam para os funcionários de carreira é claro.
Em SP depois de dezesseis anos a assembléia legislativa bateu um recorde mundial, não aprovando nenhuma investigação ao partido que está no poder. Foram sessenta e tantas tentativas por parte da oposição que é minoria e que jamais passaram pelo crivo dos “Representantes do Governador”. Agora em ano de eleição eles finalmente aprovaram uma CPI, claro que, para investigar a oposição. Os deputados da base governista são eleitos para trabalhar, rezar a cartilha e viver pelo governador, nunca pelo povo, aliás, do povo só precisam do voto, nada mais.
E o povo elege ano após ano vereadores medíocres que mal sabem ler ou escrever. Artistas oportunistas, representantes de classes, com raras exceções uma grande escória que após eleita muda o discurso e foge da responsabilidade que o elegeu.
São centenas de deputados eleitos para nomear ruas, dar medalhas e prêmios de cidadania a quem a eles interessa. Não fiscalizam nada, não questionam o poder executivo, não atendem a população, não respondem os poucos que tem acesso a gabinete e internet.
A maioria opta pela política tradicional de ficar fazendo caridade com verbas alheias, um assistencial imo moderno, que não leva a nada, não muda nada e nem muito menos ajuda ao povo, apenas dá ibope em jornais que divulgam os feitos como se fossem grandes realizações.
Dentro do Congresso Nacional funciona um empresa de suporte aos parlamentares que hoje conta com dezoito mil funcionários entre os concursados (legítimos) e os apadrinhados (escória). São atos secretos para criação de cargos, promoções, contratações e todo tipo de negociações à revelia dos verdadeiros interesses do povo.
Não fazem nada e quando legislam sempre é em causa própria, sempre as leis são feitas com atalhos que beneficiaram futuros golpes impetrados por eles próprios ou seus comparsas. Aprovam tudo que os seus governantes pediram não importando se aquilo é ou não necessário, se vai ou não beneficiar a sociedade.
Quando vemos na televisão alguns deputados criticando algo que o governo está propondo pode ter a certeza que eles não foram ou nem serão contemplados, por isso da mini revolta.
O poder legislativo da amparo a corrupção na medida em que não fiscalizam, não exigem, não trabalham e não ouvem o clamor popular. São egocêntricos, arrogantes ao extremo, ganham um salário nababesco acrescido de rubricas como auxilio transporte, moradia, correios e telefonia, viagens pelo mundo afora, gratificações que transformam a remuneração deles em algo acima da média mundial.
Se fossemos fazer a cada final de ano um relatório de produtividade teríamos que demitir a maioria e não chegaríamos ao final de quatro anos com mais de duas dezenas de deputados e senadores. Inúteis e nocivos!

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