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21 de maio de 2010

Governantes só lembram do povo na hora de pagar a conta

O mundo globalizado vem proporcionando algumas situações interessantes na economia mundial. Já tivemos a crise da Coréia, crise do Japão, crise dos EUA, crise nos países emergentes, enfim, crise é o que não falta na economia mundial de tempos em tempos.

Atualmente o mundo assiste atônito a queda das bolsas de valores e ao pânico geral em relação a mais uma crise num país europeu, dessa vez o problema afeta aos gregos. Helenas choram em Atenas e o governo grego se afundou numa das maiores derrocadas dos últimos tempos.

O déficit público superou as expectativas e começou a derrubar o governo grego aos poucos, a gastança desenfreada levou a economia grega á bancarrota. Nocaute!

Para sair dessa situação incomoda e desastrosa, a alta cúpula grega resolveu agir como qualquer republiqueta do terceiro mundo. Buscou um empréstimo vultoso com a Alemanha/Franca e o FMI. Esses exigiram como sempre o fazem alguns ajustes na economia grega.

Não precisa ser nenhum gênio para imaginar que as medidas foram todas nas costas do povão, dos trabalhadores, dos que pagam impostos, dos que nunca tiveram nada a ver com a crise econômica daquele pais.

Redução de salários, corte do décimo terceiro e do décimo quarto salário (Isso existe lá fora, aqui no Brasil só os Marajás tem direito), redução das aposentadorias e uma série de cortes drásticos que afetam diretamente a sociedade grega.

Aqui já vivemos isso várias vezes, com o Plano Collor confiscando até as poupanças, o tresloucado e ineficiente plano Sarney, enfim, plano é o que não falta na recente história da economia brasileira, todos sem exceção sempre ferrando o povo e os trabalhadores, nunca os marajás, os proprietários de grandes fortunas, o pessoal do andar de cima enfim.

Na Grécia, porém, uma grande diferença em relação ao Brasil aconteceu nas ruas e avenidas limpas e bem cuidadas. O povo grego reagiu, parou em greve geral, não aceitou a principio as medidas impostas por quem enquanto gastava nunca se preocupou em perguntar a sociedade civil se estava de acordo.

Por mera coincidência em 2000, os gregos realizaram as Olimpíadas da virada do milênio, torraram milhões de euros e depois foram sucumbindo ano após ano até chegaram ao estágio atual de sua economia combalida e fraca.

Que sirva de exemplo para governantes fanfarrões que chegam ao orgasmos quando consegue trazer para nosso pais a realização de onerosas competições internacionais como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Imaginem o que será gasto dentro da lei e por baixo dos panos com esses dois eventos?

O povo precisa ficar esperto e atento, pois tanto na Grécia como aqui em Brasília, tanto faz como tanto fez, se a maionese desandar quem vai pagar o prato quebrado serão os brasileiros do andar de baixo cm certeza.

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