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25 de agosto de 2010

As últimas do Brasil

JUSTIÇA PARA RICOS COMEMORA 10 ANOS!

O assassino e réu confesso Antonio Marcos Pimenta Neves foi preso, liberado para aguardar seu julgamento. Julgado, condenado está livre a dez anos recorrendo indefinidamente até quem sabe morrer e não precisar mais de advogados e nem do uso das inúmeras oportunidades que a Justiça brasileira concedeu para que um assassino confesso pudesse ficar dez anos impunes. O pobre é preso, continua preso, se julgado e condenado fiará apodrecendo na cadeia até que alguém um dia lembre que sua pena terminou há alguns anos.

Assim é a justiça elitista, injusta e cega do Brasil.

BANDIDOS TRAPALHÕES MOSTRANDO O RJ AO MUNDO!

A estapafúrdia, ridícula e burra ação de dez bandidos cariocas tentando roubar um Hotel com mais de seiscentos hóspedes chamou a atenção do mundo nesta sexta-feira (20/Ago/10) no Rio de Janeiro. Os meliantes trapalhões entraram pelas portas do fundo do Hotel e fizeram de cara trinta e cinco reféns, deixando outros quinhentos soltos para ligarem a policia. Prédio cercado, medo, tiros e os panacas sendo presos.

Desta vez a polícia carioca deu show e agiu com profissionalismo e muita atenção, prendendo todos e salvando os reféns sem que ninguém fosse ferido.
CONTRIBUIÇÕES SOB SUSPEITAS E GOVERNANTES MENTIROSOS!

Muitas tragédias aconteceram desde o ano passado no Brasil, em Santa Catarina duas grandes enchentes, em Angra dos Reis desabamento e dor. Em Niterói chuvas e desabamento de um morro onde antes havia um lixão. Em São Luis do Paraitinga – SP destruição de quase toda cidade histórica. Em todas elas algo em comum, ou melhor, duas coisas em comum:

1: Solidariedade do povo brasileiro

2: Omissão dos governos municipais, estaduais e do federal.

Em SP na cidade de São Luis do Paraitinga a verba arrecadada como doações não foi usada pela Prefeitura até hoje, e o que foi utilizado ficou destinado a reerguer o prédio da própria prefeitura, enquanto milhares de pessoas continuam sem suas moradias. Onde estão o Ministério Público e o Governador de SP? Estão esperando o quê?
Nos demais casos tudo igual, nem um centavo dos governos para ajudar o povo sofrido, promessas na televisão, mas nada de ação e ajuda para quem paga impostos e precisa naquele momento de socorro.

DUNGA – ALÉM DE NÃO SABER NADA É MENTIROSO!

O ex-técnico (desculpem os demais que exercem a profissão) Dunga, além de não saber nada de futebol, mentiu e muito durante a preparação da seleção de futebol para a Copa do Mundo na África do Sul. Levou Kaká e disse sempre nervoso e com ódio no coração que ele estava em forma e que jogaria muito na Copa. Pois terminada a competição o jovem jogador se submete a uma cirurgia que deveria ter sido realizada antes da Copa. Essa mentira ajudou a enfraquecer ainda mais o time brasileiro e poderia ter encerrado ou ao menos comprometido à carreira do jogador. Se a comissão técnica e o médico mentiram neste caso quantas outras mentiras não ficaremos sabendo?

17 de agosto de 2010

Serra tem o mesmo desempenho do Marechal Lott

A desenvoltura do candidato a presidência José Serra do PSDB de SP está começando a se parecer com a do Marechal Lott nas eleições de 1960 pelo antigo PSD.

A análise nada tem a ver com questões ideológicas, partidárias, mas a simples questão de que o candidato Henrique Batista Duffles Teixeira Lott durante a campanha à presidência da república em 1960 visitou muitos Estados brasileiros, o que não é pouco numa época em que os transportes eram escassos no país.

A coincidência reside no fato de que o então candidato Marechal Lott foi muito mal justamente nos Estados em que visitou, fato que agora se reflete nas pesquisas eleitorais com relação a José Serra.

Na época avisado por seu staff de que o Marechal Lott estava seguindo para o Norte do país, o candidato Janio da Silva Quadros, em tom sereno e blasé disse ao seu assessor:

_ Acalme-se, se o Lott está indo para o Norte do país, não precisarei fazer campanha naquela região, sua presença me cobrirá de votos.

E o fato aconteceu realmente naquela eleição em que Janio venceu com larga margem de votos assumindo a Presidência da República, para logo em seguida renunciar.

As pesquisas eleitorais em 2010 também apontam para um declinio nos percentuais do candidato José Serra justamente onde ele fez visitas recentes.

No começo das pesquisas eleitorais o desempenho de Serra era muito bom, entretanto com o avançar da campanha e as definições dos demais candidatos Serra começou a perder terreno.

Os institutos de pesquisas apontam que justamente onde Serra mais apareceu, pior está sendo seu desempenho, fazendo com que a candidata Dilma possa até vencer a eleição no primeiro turno.

Se levarmos em consideração que o partido de Serra manda no Estado de SP desde 1994, permanecendo no poder a 16 anos initerruptos fica difícil crer que poderá fora daqui ter uma performance tão grandiosa que o leve a vitória.

Tomara que as coincidências entre Serra e o Marechal Lott parem nas pesquisas e que a candidata Dilma não repita o desempenho e a renúncia de Jânio Quadros, com sua estapafurdia desculpa de que saia do cargo por conta de “forças ocultas”. Forças essas jamais explicadas pelo candidato.

O novo Pinóquio paulistano

Não seria possível imaginar a maior cidade da América Latina sem recursos orçamentários para poder resolver seus inúmeros problemas. Na verdade os recursos existem, porém ou não são aplicados dentro do ano fiscal ou são desviados para atender outras demandas.

No primeiro caso temos o exemplo ocorrido com as verbas para “Combate às Enchentes” que estavam nos cofres paulistanos enquanto a cidade assistia ao desespero de moradores com seus pertences sob a água fétida de córregos e rios que transbordaram nas chuvas de verão.

O dinheiro não foi utilizado, as obras não foram realizadas, mas o prefeito exibia orgulhoso propaganda da Fórmula Indy em SP e outras coisas menos prioritárias para a sociedade paulistana.

A pior das facetas de uma gestão pública é possuir verbas arrecadadas com impostos e não utilizá-las de forma correta para melhorias na própria cidade. Recentemente foi descoberto que a Prefeitura retirou R$ 15 milhões destinados para a construção de três hospitais e repassou a verba para o gasto com “Consultorias”.

A administração da prefeitura paulistana não conseguiu explicar à imprensa quais seriam as finalidade destas tais consultorias. Mas é comum nos órgãos públicos, autarquias e fundações o uso deste subterfúgio quando se quer não fazer algo ou quando se quer desviar recursos.

Pode não ser o caso da prefeitura paulistana, entretanto Kassab deveria vi a público e detalhar quais são estas consultorias tão importantes e por que elas sobrepujaram a construção de três hospitais públicos em SP.

Na Lei de Diretrizes Orçamentárias do município paulistano a prefeitura prevê a entrega dos hospitais em 2011, sendo assim, ao retirar a verba Kassab está mentindo para a população paulistana. E se continuar mentindo desta forma em breve estará com o nariz maior do que o do personagem Pinóquio. Ou na melhor das hipóteses estará idêntico ao de outro prefeito mentiroso que agora se vê em apuros com a Lei da Ficha Limpa.

O orçamento de uma cidade faz parte de um processo de planejamento e não deveria ser alterado com facilidade, principalmente para uso em consultorias caras e de finalidade geralmente duvidosas. O que torna o orçamento do município uma peça de ficção, um amontoado de números sem respaldo técnico e financeiro.

O pior nesta estória é que não existe nenhuma punição ao Alcaide por alterar a peça orçamentária, exceto pelo eleitor nas próximas eleições, motivo pelo qual os prefeitos se sentem protegidos e fazem o que bem entendem. Prometendo, mentindo, alterando e depois segundo me frente sem problemas sua vidinha de homem público.

Morte e vida da TV Cultura

Uma das características do governo tucano é não deixar pedra sobre pedra ao final de suas gestões, é não querer administrar gente, é ter ojeriza por funcionários públicos e se afastar como o diabo foge da cruz de uma obra em suas gestões. Quando faz demora muito e ao terminar repassa imediatamente para a iniciativa privada.

Depois de vender praticamente todo setor elétrico paulista, dois bancos, várias empresas e repassar para os empreiteiros algumas estradas prontas para que esses explorassem as praças de pedágio era de se esperar que a TV Cultura fosse abduzida, vendida ou até mesmo fechada na gestão do tucanato paulista.

Faltou pouco para que a emissora que antes da posse do PSDB em 1995, era sinônimo de qualidade, criatividade e dona de uma avançada linha de programas que marcaram época na televisão brasileira. Em particular para as crianças e jovens que viram nascer naquela emissora, talentos promissores que ainda hoje são grandes estrelas da TV brasileira.

O corte paulatino de verbas, a presunção dos tucanos e a falta absoluta de investimentos foram definhando aquele símbolo da televisão de vanguarda nacional.

Uma emissora que sempre primou por exibir orquestras do mundo inteiro, teatro da melhor qualidade, cinema nacional, esportes, programas como Vila Sésamo, Sitio do Pica Pau Amarelo, Roda Vida, Ensaios com os maiores nomes da MPB, enfim, qualidade pertinente ao que se deseja numa emissora pública.

Mas o tucanato odeia o povo, tem desprezo por funcionários e não poderia tratar à emissora e seus parceiros de outra forma que não, servir pão e água em bebedouro distante. Sem verbas a qualidade deu lugar a programas menos atraentes ao público, o desgaste é natural e a concorrência brutal.

Ao longo de dezesseis anos o governo Tucano com muita competência foi minando e acabando com a emissora, aos poucos, de forma homeopática. A democracia carece de um espaço televisivo público, desde que com qualidade e competência, sem ser subserviente. Esse espaço existe e chama-se TV Cultura, um marco na televisão nacional que agora agoniza em solo tucano.

A direção de emissora sob ordens tucanas não permitiu que os patrocinadores da programação independente colocassem seus nomes nos créditos, fato que afastou definitivamente qualquer possibilidade de entrada de recursos externos. Programas excelentes sobre turismo e trilhas foram defenestrados pela absoluta falta de habilidade.

O último fio de esperança acabou quando o governo do PSDB nomeou um economista da chamada linha dura para administrar aquela emissora. O mesmo político que até outro dia dava as cartas na Cultura paulista. Sua primeira meta é demitir 450 funcionários, talvez pensando em “privatizar” a emissora paulista, pois os tucanos só sabem privatizar mesmo, administrar, reorganizar não é o forte deste partido.

A provável eleição de Geraldo Alckmin será o último suspiro de vida dessa emissora que tanto colaborou com a cultura paulista e nacional em todas as suas formas. Vai deixar saudade.

ENEM - Símbolo da incompetência do governo federal

Os responsáveis pela Educação no governo federal não conseguem de forma alguma realizar um exame de avaliação sem que não haja problemas de toda ordem, desde o vazamento das provas até a liberação de dados dos estudantes que fizeram inscrições nos últimos três anos. Dados estes que com certeza serão utilizados por marginais e toda espécie de escória à revelia dos donos.

O que deveria ser uma prova simples, segura passou a ser um verdadeiro transtorno na vida dos estudantes brasileiros. A falta de qualidade, segurança e inteligência daqueles que deveriam dar exemplo propiciam momentos grotescos para quem se aventura a realizar as provas.

O ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio (des) Organizado pelo MEC – Ministério da Educação virou uma tremenda piada, perdeu a credibilidade junto aos estudantes e seus pais. Esse descalabro favorece os senhores feudais proprietários dos grandes cursinhos e administradores da indústria do vestibular.

Somente a eles interessa essa falta absoluta de critério, segurança e competência. No ano passado fraudes causaram transtornos gigantescos e alteraram datas de provas em todo país. Neste ano a sociedade fica sabendo pela imprensa que os dados econômicos e pessoais dos responsáveis pelos estudantes foram interceptados por bandidos virtuais e a esta altura estão sendo vendidos na Rua 25 de Março no centro de São Paulo.

Como pode um país que se arvora ser uma potência não conseguir sequer realizar uma prova para alunos do ensino médio?

Como pode o governo federal gastar, ou melhor, torrar milhões de reais do nosso bolso para realizar licitações que acabam por contratar empresas de fundo de quintal, despreparadas e incapazes de realizar bingo em quermesse de cidade pequena.

Se tivessem mais competência e cuidassem do dinheiro público da forma que manda a lei com certeza esses burocratas ignorantes não deixariam que esses absurdos acontecessem num país do tamanho do Brasil.

Aos alunos resta apenas rezar para que no final do ano possam efetivamente ter uma chance ao menos de fazer a prova e quem sabe assumir uma vaga numa universidade pública.

11 de agosto de 2010

As agruras de um Professor em SP

Existem dois sistemas educacionais vigentes no Estado de São Paulo, o oficial que contém a rede pública e a rede particular e o sistema que aparece apenas nas propagandas oficiais do governo em inserções repetitivas durante determinados períodos em que são liberados para o partido do governo paulista.

No sistema que aparece nas propagandas às salas de aulas tem dois professores, computadores novos e em pleno funcionamento, salas limpas com carteiras novas e alunos felizes assistindo suas aulas. Nota-se nestas propagandas que os pais entrevistados estão contentes, pois seus filhos recebem material escolar antes do início das aulas e sempre com enorme qualidade.

As escolas nas propagandas têm funcionários felizes e com professores muito bem treinados e remunerados a altura de seus merecimentos profissionais. Escolas limpas, sem problemas de infra-estrutura, com os prédios bonitos sem pichação.

Já na vida real, aquela longe dos políticos e pelas quais eles nunca se interessam a situação é caótica, professores mal remunerados, salas sujas com carteiras remendadas, prédios carecendo de todo tipo de serviços. 

Nenhuma sala de aula tem mais de um professor, que resistem à conduta dos alunos geralmente desinteressados e do Estado que nunca faz nada nem pelos professores muito menos pela Educação.

Para se ter uma ideia concreta da situação, foi publicado nesta data por jornais de grande circulação que os professores da rede publica estadual correm o risco de não receber o bônus por produtividade. Neste caso o Governo Alckmin oferece um reajuste de 2,5% num país que teve quase 12% de inflação oficial. 

Enquanto isso Alckmin sonha ser presidente em 2018, assim como Aécio e Serra. Alckmin torra milhões em publicidade de seu governo contando maravilhas do nosso Estado, mentindo de forma descarada e deslavada sem que ninguém ou nenhuma entidade desminta as suas falácias.

Segundo a Apeoesp – Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo docente que cumpra a carga horária de 30 horas semanais recebe R$ 2.300,00 aproximadamente e seu vale alimentação é no máximo de R$ 100,00. Uma vergonha se comparado aos salários que os assessores dos nossos governantes recebem. Até o supervisor da limpeza no congresso nacional recebe da empreiteira muito mais do que esse valor.

O que o governo faz com seus funcionários públicos é uma vergonha sem precedentes, estão todos sujeitos a Norma 22: “Pão e água, de preferência em bebedouro distante”. Aos amigos, empreiteiros, banqueiros, usineiros e setor automobilístico tudo, dinheiro, investimento, garantia de retorno, aval para empréstimos internacionais, enfim, uma moleza.

Ser professor da rede pública é ato de coragem, bravura e deveria merecer ao menos uma aposentadoria digna pelo seu sacrifício de uma vida inteira para ensinar nossa juventude. Mas ao contrário, após se aposentar os docentes enfrentam o lado mais perverso da sua vida. Miséria, dificuldades, saúde precária sem assistência médica decente. Enquanto isso, alguns marajás mesmo cometendo crimes e lesando o erário saem aposentados com R$ 25 mil ao mês no judiciário.

4 de agosto de 2010

O buraco negro dos gastos com publicidade

O que os nossos governantes torram com publicidade no nosso país é uma obscenidade sem precedentes no mundo civilizado. Aqui na cidade de São Paulo somente no período entre 01 de janeiro a 22 de julho deste ano o Prefeito Gilberto Kassab desperdiçou R$ 66 milhões dos cofres públicos em publicidade.

Esse valor é proporcionalmente o maior de todos os tempos em São Paulo, superando o valor recorde gasto em 2002 que foi de R$ 69 milhões, como o Kassab ainda tem mais cinco meses será fácil bater esse valor astronômico.

No Estado de SP em 2009 o valor gasto foi de aproximadamente R$ 311 milhões ou quase R$ 26 milhões por mês, verba que poderia ser muito melhor utilizada pelo poder público em favor de tantas coisas que são necessidades prioritárias da sociedade.

Se pudéssemos somar as verbas gastas com publicidade pelo Governo Federal, os vinte e sete Estados da Nação, todos os municípios e mais o Congresso Nacional e cada Assembléia Legislativa e Câmara com certeza teríamos um valor astronômico sendo desperdiçado em troca de nada, ou melhor, usado apenas e tão somente para finalidades de divulgação de governantes com fins eleitoreiros.

Um país pobre com carências de todas as naturezas produz propagandas da administração direta e indireta como se fosse a maior e mais equilibrada economia do planeta. Não foi a toa que no golpe do mensalão havia indícios de envolvimento de agências, publicitários e pessoas ligadas ao esquema de publicidade oficial do governo federal.

Temos saúde, educação e saneamento básico de terceiro mundo, com graves distorções que precisam de muito investimento, entretanto percebemos que os governantes e demais autoridades do país permitem que se torre milhões de reais com propagandas inúteis de toda natureza.

Por exemplo, outro dia em Bauru estávamos vendo televisão e presenciamos propagandas de outros dois municípios do nosso Estado. Eu pergunto, a quem interessa saber o que está acontecendo no município vizinho, senão aos próprios munícipes? Informar quem mora distante é jogar dinheiro fora, desrespeitar seus munícipes e demonstrar claramente que o objetivo é fazer propaganda pessoal do gestor.

Em ano de eleições as verbas para publicidade são ainda maiores, no Estado de SP basta ligar a televisão na grade normal para ver a enxurrada de dinheiro público sendo gasto com informações muitas vezes mentirosas ou desnecessárias. A inovação são as propagandas em Revistas e Jornais de obras ainda não inauguradas, com maquete e fotos em alto relevo, coisa de primeiro mundo.

Sem contar com as malditas placas espalhadas aos milhares pelo Estado inteiro dando conta de obras que não existem, obras que já foram inauguradas e estão em funcionamento, obras que estão sendo feitas por empresas terceirizadas ou privatizadas. Nada passa batido, os governantes querem fazer propagandas de seus feitos, como se isso não fosse apenas e tão somente “OBRIGAÇÂO”, nada mais.

Se alguém um dia conseguisse somar quantas placas oficiais existem no Estado de SP e verificassem o custo enorme que cada placa desta custa ao erário, iria perceber que muito do dinheiro que deveria ser utilizado para a construção de novas escolas, hospitais, moradias e saneamento público está enterrada em propaganda inútil. Sem contar o desperdício de madeiras, tintas e papel.

Sabe quando teremos um governante com coragem e honestidade suficiente para acabar com essa farra? Nunca! Não nasceu ainda esse governante. Está longe, muito longe de aparecer alguém com tal desprendimento e inteligência.

Por que estão insistindo tanto com o Morumbi?

Desde que a FIFA escolheu o Brasil como a sede da próxima Copa do Mundo de Futebol que será realizada em Junho/2014, um processo de organização e planejamento se desencadeou automaticamente. No Brasil várias cidades lançaram suas candidaturas para ser uma das doze sedes da Copa.

Após a escolha com a apresentação formal dos pré-requisitos exigidos pela FIFA, as doze sedes foram formalmente definidas, cabendo em seguida, definir quem faria a abertura do Mundial, as semifinais e a grande final com o encerramento do evento.

Coube ao Estado de São Paulo a honra de fazer a festa de abertura. Ao Estado do Rio de Janeiro o grande encerramento. Sendo assim, o Rio de Janeiro elaborou um processo licitatório que escolherá em Setembro/10 a empresa vencedora para executar as obras de reforma do Maracanã e seus arredores.

Enquanto isso o Estado de SP e a Prefeitura da cidade de SP escolheram o estádio do Morumbi, esquecendo-se que o mesmo não tem estacionamentos, não tem acesso de vias de transporte público, fica entalado entre dois mundos, o lado rico e poderoso do bairro do Morumbi e suas recentes favelas.

Depois de muitos projetos e algumas mentiras e conversas de bastidores a FIFA vetou literalmente o estádio para a realização de jogos para a Copa, nem abertura nem nada. Os dirigentes do SPFC ficaram descabelados, pois viam na Copa a chance de ouro para completarem o ciclo de reforma do Estádio, que, aliás, foi concebido com a indispensável ajuda de governos estaduais de época em que foi construído.

Algumas razões foram elencadas e divulgadas pela mídia para tentar justificar o fracasso da empreitada dos políticos, dirigentes e demais envolvidos no processo. Nenhuma delas suficientemente inteligentes para dar cabo ao assunto. Reza a lenda que a aquisição do terreno do Estádio sempre esteve envolto em constantes processos de ajuda de pessoas ligadas a governantes, senão vejamos o que dizem:

“Que em dezembro de 1950 a Imobiliária Aricanduva, cujo dono era o Senhor Adhemar de Barros conseguiu empréstimo do Governo do Estado (o Governador era o próprio Adhemar) para terraplanar e criar toda a infra-estrutura em uma gleba na região do Morumbi. Um escândalo de corrupção na época, dentre vários ligados ao Governador Adhemar, que viria a ser cassado anos depois. O bairro com todas as benfeitorias passa a se chamar justamente JARDIM LEONOR (Nome da esposa de Adhemar de Barros).

Em dezembro de 1951 a diretoria do SPFC convidou Laudo Natel (político ligado a Adhemar de Barros) para ser tesoureiro do clube e o mesmo negociou a compra de um terreno de 68 mil m² na região e de forma inusitada "ganhou" do Governo do Estado um terreno de aproximadamente 90 mil m². Então em 1966 (em pleno regime de ditadura militar) o Senhor Laudo Natel já havia se tornado Presidente do São Paulo e simultaneamente ocupava o posto de Vice-Governador do Estado de São Paulo.”

Pois agora, quarenta e três anos depois o mesmo SPFC quer mais uma vez se beneficiar do poder público, pois um dos problemas apontados pela FIFA foi justamente a ausência de esclarecimentos formais sobre a forma de financiamento das obras necessárias para transformar aquele estádio em algo próximo daquilo que a FIFA chama de moderno e apto para a realização de jogos de uma Copa.

O grande problema do Estado de SP, é que não há por parte do governo do Estado vontade de construir um estádio novo para a Copa, querem o evento, mas não querem fazer nada, querem tudo de graça, assim como tudo que herdaram em SP e repassaram a iniciativa privada, setor elétrico, bancos, estradas, telefonia, etc.

O governo tucano não aprecia nada que seja preciso construir, o Rodoanel depois de 16 anos ainda não está pronto, e os trechos entregues não têm sinalização, não tem sequer condições para um simples celular obter sinal. O Metrô caminha a passos de tartaruga, em 16 anos poucos quilômetros foram entregues, ainda assim depois de acidentes e mortes.

Aos leigos e incautos a insistência no Morumbi fica parecendo que querem economizar, que querem o bem do erário, mas na prática não é bem assim.

A Copa foi um desejo do governo atual, porém Lula não estará provavelmente em 2014 à frente do governo federal, logo, o Estado de SP que tem sérios problemas de segurança pública, não tem saúde de qualidade e muito menos educação, deveria ser honesto e declinar da organização de uma sede para o evento.