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15 de setembro de 2011

Dois trilhões tirados em impostos do povo à fundo perdido

Em pleno inverno, um pouco antes do começo de mais uma primavera nosso governo atingirá a soma fantástica de arrecadação de R$ 1,5 trilhões de reais em impostos tirados da sociedade brasileira, sejam consumidores, trabalhadores, da cadeia produtiva, do comércio, enfim de tudo que é comercializado. Até o final do ano esta soma deve ser aproximadamente R$ 2 trilhões).

É muito dinheiro, principalmente quando sabemos que quase nada é devolvido à sociedade em serviços prestados ou contratados pelo governo. A saúde pública está moribunda, inexiste na maioria dos municípios brasileiros. Não temos Educação de qualidade, nem segurança.

O governo brasileiro arrecada trilhões anualmente, porém gasta muito e de forma equivocada, tem um dívida interna, fruto de sua péssima administração que passa da casa do trilhão de reais.

Sem contar que a máquina administrativa é inchada em setores que deveria ser leve, carecendo de pessoal nas áreas em que mais a sociedade precisa, como médicos, policiais, professores, etc.

Temos juros altíssimos que corroem as finanças do povo, enquanto nossa poupança remunera percentuais miseráveis, desestimulando os pequenos e médios poupadores. Nosso consumo vem crescendo nas classes C e D, porém de forma inconstante e sem que nossa economia cresça de forma sustentada.

Pagamos impostos de forma obscena, produtos que poderiam ajudar a aquecer e manter nossa economia nos níveis chineses são taxados de forma elevada, fazendo com que suas vendas diminuam ou se mantenham em níveis de países em crise.

O dinheiro advindo dos impostos pagos pela nossa sociedade representam quase 39% do PIB – Produto Interno Bruto do país, o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) estima que a carga tributária para os brasileiros possa, em breve, chegar a 40% do Produto Interno Bruto (PIB). Segundo a vice-presidente da entidade, Letícia do Amaral, no ano passado, a arrecadação tributária representou 35,01% do PIB.

A Associação Comercial de São Paulo aproveitará o novo recorde registrado pelo Impostômetro para enviar ao governo um documento em nome dos empresários paulistas defendendo a aprovação do Projeto de Lei nº 1472, que torna obrigatória a discriminação dos valores dos tributos nas notas fiscais de produtos e serviços. O projeto tramita no Congresso Nacional desde 2007, já foi aprovado pelo Senado e está sendo discutido na Câmara dos Deputados. Hoje (13/09/11) também a ACSP lançará o Movimento Hora de Agir, em protesto contra a elevada carga tributária no país.

Pagamos muito, damos dinheiro para quem não tem capacidade e nem honestidade para administrar tantos recursos e que não fazem absolutamente nada para reverter esta situação. São tão omissos e preguiçosos que nem a possibilidade da realização de obras de infraestrutura para Copa do Mundo estão sendo feitas.

Sem contar que ao gastar nosso dinheiro com obras, nossa sociedade perde bilhões de reais em superfaturamento de contratos, desvios de verbas e fraudes em processos licitatórios.

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