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14 de outubro de 2011

Minha casa Minha vida, menos para os alagoanos.

O governo Lula e a gestão Dilma gostam de contar bravatas sobre seus poucos feitos, aliás, todos os políticos fazem isso, esperava-se que o PT não o fizesse, mas faz e pior que os antecessores.
Um dos projetos de maior empenho do governo em suas peças publicitárias é o “Minha casa Minha vida” que nada mais é do que um programa habitacional para pessoas de baixa renda.
Se cada propaganda resultasse em cem casas o Brasil teria se tornado uma potência na construção de casas populares e com certeza o déficit habitacional estaria zerado.
Ontem no JN vimos uma faceta cruel, fria e sórdida do governo que mais arrecada impostos no mundo. Do governo que mais tem problemas com corrupção no planeta. Sim, este governo que abre pernas para usineiros, banqueiros e empreiteiros, endurece com as pessoas carentes.
Os moradores de Rio Largo em Alagoas viram sua cidade praticamente desaparecer, perderam tudo, casa, conteúdo, esperança e ficaram apenas com sua fé. Pois está fé aumentou quando o governo federal através do Programa Minha casa Minha vida começou a construir casas para os cerca de oito mil desabrigados.
Todos foram devidamente alocados em barracas de lona, de forma precária aguardando que as novas casas ficassem prontas para ser habitadas.
Este processo já dura quase nove meses e quando está para parir, surge uma notícia cruel aos vitimados pela enchente, mais uma crueldade, desta vez não foi à natureza e sim o governo federal que a trouxe.
Somente agora as vésperas da entrega das primeiras unidades os desabrigados ficaram sabendo que terão de fazer um financiamento junto a CEF e ainda pagar despesas em cartório. Nem o Prefeito e sua assessoria e equipe social, nem o governo estadual de Alagoas, nem ninguém informou e orientou desde o começo as pessoas sobre o processo.A culpa da tragédia não é da chuva, nem de São Pedro como costumam alegar, se procurarmos um pouco veremos falta de infraestrutura, ausência de obras, deficiência em barragens, enfim, uma cidade não desaparece se não houver falta de planejamento urbano.
Nesta hora, os governos federal, estaduais e municipais deveriam se cotizar e pagar a conta pela sua omissão, levando em conta que as vitimas não tem nada, perderam tudo, inclusive seus empregos. Esse negócio de dizer que vai ajudar a cidade que está em calamidade com milhões é conversa fiada, mentira, este dinheiro não será utilizado para ajudar quem mais precisa – O povo.
Na serra fluminense está um exemplo concreto de desvio de verbas e corrupção à custa das supostas liberações de verbas ao povo que tudo perdeu e nunca viu uma rua sequer ser asfaltada.
Pior que as tragédias naturais, chuvas, temporais, inundações e deslizamentos de toneladas de terras são os nossos políticos, estes sim, deveriam estar desabrigados dos seus cargos de poder.

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