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29 de junho de 2011

A decepção dos Hackers

Alguns hackers invadiram na semana passada alguns sites do governo brasileiro, segundo consta as investidas partiram da Itália. Pode ser uma retaliação para a estapafúrdia decisão brasileira de manter sob nossa custódia o terrorista Cesare Batistti. Ou quem sabe, apenas mais uma diversão destes gênios cibernéticos do mal.

O certo é que os pobres gênios da informática quebraram a cara, pois com certeza estavam atrás de dados significativos, informações sigilosas, ou quem sabe a possibilidade de bisbilhotar alguns dados que levassem a descobrir algo de podre do reino da Dilma.

Quebraram a cara por alguns motivos, a saber:

1. Não acharam nada, porque a muito tempo ninguém anda fazendo nada em Brasília;

2. Invadiram sites que são chamados transparentes, logo, são justamente aqueles que não contêm informação alguma, apenas propaganda governamental sem qualquer valor;

3. Se estavam atrás de informações sigilosas deveriam ter invadido os sites e computadores de lobistas profissionais que atuam no DF, perderam tempo outra vez;

4. Corrupção? Queridos Hackers, na escola que vocês aprenderam a invadir sites no mundo cibernético nossos corruptos são formados e são PHd’s. Corrupto brasileiro é Mestre, possui doutorado e não iriam dar mole justamente na informática, algo tão formidável e perigoso nos dias atuais;

5. Se queriam escândalos para difamar, envergonhar e humilhar o governo brasileiro e assim, vingar-se pela não extradição do terrorista italiano que escapou das suas mãos, deveriam vir ao Brasil.

Sim, porque se estivessem vivendo aqui mais de dois dias perceberiam que político brasileiro não tem vergonha na cara, jamais irá se preocupar com algo que seja vazado na internet por conta de suas ações escabrosas a frente do erário. Aqui em nosso país varonil, corrupção é tratada como queda da bolsa de valores, um dia após o outro, os escândalos se multiplicam e acabam se sobrepondo ao do dia anterior sem que nenhuma investigação seja levada a cabo, sem que ninguém seja preso por mais de 24 horas consecutivas.

Pobres Hackers mal informados, desatualizados e sem cultura. Vocês foram levados tão a sério que o Ministro Aloísio Mercadante – O eterno derrotado (Looser) em eleições majoritárias em SP propôs contratá-los para que vocês viessem trabalhar para o governo petista em Brasília.

No lugar de vocês, pensaria duas vezes, pode ser bom, ter altos salários e fazer parte da elite que manda neste país, mas por outro lado, vocês estariam participando do Bando de Aloprados de um governo cujas prioridades passam ao largo da administração moderna, da informatização dos órgãos públicos, da transparência dos atos de governo e do povo brasileiro.

21 de junho de 2011

A ausência de Planejamento é o começo da má gestão pública

Só há duas opções nesta vida:
se resignar ou se indignar.
E eu não vou me resignar nunca.
Darcy Ribeiro


Nossa cidade tem quase quatrocentos mil habitantes, tem um deputado estadual que é do partido que governa nosso Estado a mais de 16 anos. A vice-prefeita é do partido do poder em Brasília. Então por que nossa cidade não recebe investimentos e benefícios dignos de sua importância?

Nossa cidade tem condomínios luxuosos de fazer inveja a qualquer cidade brasileira, não só em quantidade como em qualidade de seus empreendimentos tanto dentro como ao redor da cidade.

Nosso comércio é forte, tem uma pujança incrível, tem um bom shopping e a perspectiva de ter mais dois grandes conglomerados de lojas a serem inaugurados em breve. Teremos então dezenas de salas de cinemas, redes de fast-food e a triplicação do comércio neste segmento.

Então por que nossa cidade não consegue se desenvolver na mesma medida? Por que nossa economia não se transforma num carro chefe do Estado de SP, impulsionando novos negócios, trazendo ao povo bauruense novas oportunidades de ganho e de qualidade de vida?

A resposta não é simples com certeza, passamos mais de vinte anos num atoleiro político que envenenou nossa cidade e quase matou Bauru. Perdemos empresas, indústrias de porte, perdemos empresas fortes que foram privatizadas e sumiram da cidade. Perdemos a auto-estima e até a esperança.

Mas um dos fatores que mais preocupam é a inexistência completa de um planejamento sério e contínuo para a cidade. Nossas autoridades não utilizam desta ferramenta secular para pensar a cidade. Para projetar uma Bauru com que sonhamos e merecemos.

A sociedade civil e o poder público precisam urgentemente começar a discutir a criação de um Conselho para Planejamento da Cidade de Bauru. Composto por membros do Poder Público e da sociedade civil (Entidades representativas de classes, Ong’s, Universidades, população, etc.)

Com a finalidade fundamental de formular, elaborar e acompanhar as diretrizes do Desenvolvimento Urbano e Regional de Bauru, mediante participação social direta da sociedade civil, para promover maior integração entre iniciativas públicas e privadas municipais no âmbito da Política Urbana, notadamente em ações de:

I. Planejamento e controle urbanos, para rotinas de ordenamento territorial;
II. Infraestrutura e operações de estruturação urbana;
III. Equipamentos para serviços básicos de interesse comunitrio;
IV. Habitação, com ênfase aos lotes ou moradias de interesse social;
V. Saneamento ambiental, manutenção e desenvolvimento sustentável da cidade;
VI. Mobilidade urbana, com ênfase a transporte coletivo, trânsito e acessibilidade;
VII. Orientação para cumprimento das diretrizes legais incidentes na política urbana.

Seriam competências deste Conselho criado a partir de Leis e Decretos específicos do Município os seguintes itens:

I. Propor, acompanhar, fiscalizar e avaliar a implantação dos objetivos do Plano Diretor Municipal, bem como de planos, programas ou projetos de desenvolvimento urbano e ambiental dele decorrentes;
II. Apresentar, apreciar e avaliar propostas de revisão e adequação do Plano Diretor de Bauru e da legislação urbanística a ele referente;
III. Apresentar, apreciar e avaliar propostas relativas a operações urbanas consorciadas e outras propostas de projetos de lei com interesse urbanístico;
IV. Sugerir ao Poder Executivo adequações em objetivos, diretrizes, planos, programas e projetos municipais, com vistas ao planejamento e desenvolvimento urbano mais justo e sustentável;
V. Propor, apreciar e avaliar projetos de leis e medidas administrativas que possam ter repercussão no desenvolvimento urbano, na sustentabilidade e na eqüidade do Município;
VI. Apresentar, apreciar e avaliar propostas de alteração na legislação urbanística, previamente ao momento de sua modificação ou revisão;

A semente está lançada, a Batra – Bauru Transparente com certeza absoluta é fiadora desta idéia e espera a adesão para discussão e aprofundamento desta proposta de outras entidades sérias, que queiram viver numa cidade que planeja cada centavo investido e que sabe aplicar com transparência seus recursos em prol da população que nela reside.

18 de junho de 2011

Trânsito perigoso em Bauru

Aprendi a dirigir aos dezoito anos, quando o país ainda vivia sob a égide de uma ditadura militar. Naquela época no Brasil as leis de trânsito eram cumpridas à risca, para começar todo cidadão que quisesse dirigir um veículo ou motocicleta era obrigado a tirar uma CNH (Carteira Nacional de Habilitação). E não por telefone ou comprada como é atualmente, o motorista tinha de ir pessoalmente fazer os testes.

Havia menos impunidade, menos tolerância com coisas erradas, as pessoas até pelo regime vigente tinham medo de cometer infrações, tinham na verdade respeito pelo país, pelo próximo. Assim penso eu pela minha experiência em São Paulo.

Vejo diariamente no trânsito de Bauru pessoas cometendo barbaridades que quase sempre levam perigo ao motorista infrator e a terceiros, que normalmente pagam com a vida ou seu patrimônio.

Numa só viagem entre dois extremos da cidade, notamos pessoas andando na contramão como se aquilo fosse normal, o jeitinho brasileiro de forma ignóbil e realizado na certeza da impunidade latente que assola nosso país.

No mesmo trajeto percebemos pessoas falando ao celular, crianças sem cinto de segurança e não estou falando de peruas escolares não, mas os próprios (ir) responsáveis pelas crianças. Pessoas sem habilitação ou que nunca a tiveram e sempre dirigiram sem se preocupar com absolutamente nada. Tudo isso extensivo aos que pilotam suas motos velozes cruzando semáforos vermelhos e cometendo inúmeras atrocidades no nosso trânsito.

Outro dia ao sair de minha casa num espaço de duas quadras, apenas duzentos metros, um motorista do sexo masculino cometeu três irregularidades. Tentou entrar na contra mão na esquina, depois dirigiu na contramão na rua em que estava quase ocasionando um grave acidente e por fim fez um contorno proibido e sumiu na multidão de veículos sem fiscalização nas ruas de Bagdá, desculpe Bauru.

Entre tantas irregularidades, a falta de uso da seta levando-nos a pensar que esta peça é realmente obsoleta. Mas a campeã é a falta de respeito absoluto a placa de pare ante uma rua ou avenida preferencial.

A placa de pare é como um semáforo no vermelho. Nos locais onde ela está instalada deve-se parar. E ponto. Conforme o artigo 208 do Código de Trânsito Brasileiro de Trânsito, “avançar o sinal de parada obrigatória: infração gravíssima”. Em miúdos: sete pontos na carteira e multa de R$ 191,74.

Mas isso é de certo desconhecido de boa parte dos nossos motoristas em Bauru. Entram sem olhar para nenhum dos lados ou quando a rua ou avenida tem snetido único olham para o lado oposto como já flagrei várias vezes nestes quinze anos em Bauru.

Inexiste na maioria cordialidade, o esperar um pedestre atravessar na faixa, parar para um outro veículo entrar ou sair de casa, enfim, falta paciência, tolerância e uma dose de educação para guiar.

A falta de educação no trânsito aliada a impunidade e ausência de fiscalização (Não vamos confundir com multadores coloridos) transforma nosso cotidiano nas ruas um verdadeiro inferno. A maioria absoluta dos acidentes poderíam ser evitados se houvesse investimento em educação desde a escola. Pare para pensar sobre isso!




5 de junho de 2011

Palocci e a falta de punições no andar de cima do Brasil

Os políticos brasileiros desde o fim da ditadura militar conseguiram armar um esquema invencível para proteger seus golpes à revelia das muitas leis existentes. Leis que por sinal em sua grande maioria foram redigidas nos porões do Congresso ou dos bunks dos próprios políticos.

A Justiça não atua, fica amarrada a recursos eternos, morosidade proposital que visa ao final contemplar o aumento do patrimônio de uma casta perversa, que a rigor mina qualquer resistência que possa haver por parte da sociedade civil.

O Ministério Público até levanta casos, assim como a Polícia Federal efetua com certo rigor suas ações, age como preconiza a lei, mas vê frustradas suas ações a cada nova manobra impetrada por advogados pagos à preço de ouro para deixar nas ruas e na ativa política homens que solapam o erário.

São tantos casos de corrupção, desvios e má versação do dinheiro público, que poderíamos fazer uma fila com os processos que atravessaria o nosso imenso território do Rio Grande do Sul ao mais longíquo ponto do extremo norte do país.

Na prisão nenhum político de Brasilia, devolução do que foi roubado aos cofres públicos nem pensar. Somente ficam fora da vida pública aqueles que optaram como estratégia de defesa pela renúncia ao cargo. Mas essa ausência é momentânea, ao findar o período exigido em lei, o corrupto volta com força total.

O enriquecimento de Palocci não vai causar estragos em nada e ninguém sairá desta preso ou tendo de devolver o que ganhou sem comprovação, sonegando ou usando dinheiro de caixa dois de campanha eleitoral.

No máximo Palocci perderá o cargo de Ministro da Casa Civil assim como, José Dirceu na primeira gestão de Lula. Terá então um estrago em suas pretensões políticas de se candidatar a cargos majoritários, mas poderá ser Senador, deputado, sem problema algum. E não duvidemos de que poderá até ser eleito.

A eleição de corruptos, suspeitos de golpes e má versação de dinheiro público é outra coisa fácil de explicar. Um povo sem educação de qualidade, sem saúde pública e vivendo de forma insegura torna-se presa fácil para este tipo de escória políticaa séculos.

Sem contar que desde 1995 na gestão FHC, ampliado nas gestões de Lula, os auxilios das bolsas assistencialistas fez o povo mais pobre ainda mais refém da classe política dominante.

Na lógica do povão – Como votar contra quem põe alimento em minha casa? Como ir contra o homem bão? Alimentos que não chegam as casas através de empregos com carteira assinada e garantia de continuidade em desenvolvimento sustentado.

O escandâlo Palocci é então aproveitado pela omissa e fraca oposição para aparecerem às luzes da ribalta, ou melhor da imprensa nacional. Entre eles, raros se destacam por serem próceres da ética e da honestidade na vida pública. Muitos com certeza estão ricos da mesma forma que Palocci.

Entre os opositores que hoje pedem “justiça” estão alguns que outro dia queriam receber pensões de governos Estaduais por terem sido governadores, mesmo que por um dia em gestões passadas. Um senador do Paraná cobrou seu quinhão depois de vinte anos por ter sido governador por curto período.

Ou seja, Palocci precisa ser investigado com seriedade, precisa ter seus bens auferidos pela Receita federal, precisa sim ser julgado pelo Ministério Público.

Dilma já o deveria ter afastado do cargo que ocupa, incompatível com este tipo de conduta. Porém, uma limpeza poderia e deveria ser feita simultâneamente, incluindo os manganões que hoje clamam por justiça nos corredores do fétido congresso nacional.

O caso Palocci deveria servir como tantos outros para uma limpeza do andar de cima da república brasileira, caso contrário cairá em esquecimento logo que outro escandâlo surja nas páginas policiais.

Leis não faltam ao Brasil, falta rigor no cumprimento delas, falta vergoinha na cara e honestidade. O resto temos de sobra neste circo armado por palhaços ricos, brincando de ética com o povo pobre do Brasil.

2 de junho de 2011

Os Vereadores de Bauru não desistem

Só há duas opções nesta vida:
se resignar ou se indignar.
E eu não vou me resignar nunca.
Darcy Ribeiro

 
Ainda percorrem os corredores e algumas salas a idéia odiosa de levar a Câmara para novo endereço, mais suntuoso que o atual, mais moderno e amplo, com salas enormes e gabinetes adequados ao “desgastante” trabalho dos nossos edis.

Muitas foram às cidades que gastaram do erário para construir sedes nababescas para Câmaras, Tribunais, Palácios de Governo, ao invés de destinarem recursos e esforços para a construção de coisas mais importantes para a coletividade.

Na cidade de Bauru todos sabem, até os incautos que precisamos de inúmeras melhorias na saúde pública, na construção de mais escolas e creches nas extremidades da cidade. Além de outros benefícios como saneamento básico e asfalto.

Sendo assim, fica muito complicado entender o porquê dessa necessidade desenfreada de tramar na calada da noite a mudança da atual sede da Câmara do nosso município para outro endereço, envolvendo gastos exorbitantes as expensas do povo.

Se fossem corajosos e não tivessem pavor de ouvir o povo, que fizessem um plebiscito para que o povo pudesse se manifestar quando das eleições municipais de 2012.

Como não ouvem sequer os seus parcos eleitores, difícil imaginar que tivessem coragem de querer saber a opinião do conjunto da sociedade. Se não quiserem torrar dinheiro com plebiscito, encomendem pesquisa séria em conjunto com algum órgão da mídia e saibam o que já não é mistério – Vocês estão na contramão dos desejos do cidadão bauruense.

Se quiserem inovar, alterem o regime de trabalho e ao invés de uma sessão por semana façam três, doem seu tempo às causas nobres da cidade em período integral. Mostrem ao povo que nutrem ao menos um pingo de respeito pela cidade e pelos eleitores que os elegeram.

Aquele local da antiga Estação Ferroviária poderia ser utilizado de várias formas se a idéia é a revitalização do Centro da cidade. Sugestões não faltam como a construção de um Museu Ferroviário, um Teatro Moderno com capacidade para grandes eventos, um Centro Social, uma área de atendimento à reabilitação de viciados, enfim, qualquer idéia é melhor do que levar a Câmara para aquele espaço.

Conclamo em nome da moralidade a todas as entidades sérias de Bauru que lutem contra esta possibilidade real de um gasto absurdo e fora do contexto. A população deve também se manifestar contrária nos jornais, rádios, televisões e na própria Câmara.
Nem a reação de uma parcela da população da cidade de Bauru, nem as criticas da mídia, nem a fato da sociedade ter inúmeras prioridades à frente da escolhida por alguns vereadores, faz com que um grupo dentro daquela casa do povo deixe de pensar em torrar dinheiro do povo com a construção de nova sede.