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19 de janeiro de 2012

Meio ambiente

Quanto mais vivemos nesse mundo insólito e belo; cujo criador provavelmente se arrependeu por ter criado tantas belezas para que o homem habitasse o paraíso em sua passagem por essa vida, mais percebemos o esforço que alguns seres humanos fazem para destruir o nosso ecossistema. Nesse sentido a ganância e a ignorância são as irmãs gêmeas daqueles que tentam lado a lado destruir o planeta.

A ganância está na destruição da maior floresta amazônica, onde milhares de toneladas de madeiras são arrancadas do solo em troca de um punhado de vil metal à luz do dia. Os rios caudalosos servem de hidrovia natural para o transporte ilícito de nossa maior riqueza na terra.

A ganância de quem corta para vender sua alma, de quem comercializa o futuro da humanidade, cortando o oxigênio e transformando em pasto àquela que já foi a maior reserva natural de vida.

A ignorância de quem queima e destrói a mata e pensa estar limpando seu terreno, mas na verdade acaba sufocando ainda mais os nossos sacrificados pulmões. O homem sem acesso a educação é um destruidor em potencial, mata animais, suja os rios e põe a perder a vegetação com seus machados, seu fogo assassino e sua ignorância incontida.

E o desastre do aquecimento da terra, dezenas de anos antes do previsto, não está colocando em risco somente à floresta amazônica, mas as regiões urbanas como na cidade onde vivo, por exemplo.

Em Bauru, me impressiona a quantidade de focos de incêndio que ocorrem em sua área urbana. São centenas de terrenos cujos proprietários nem sempre inteligentes apesar do estudo e das oportunidades, mas com certeza gananciosos, ordenam que sejam queimados.

O ar seco, quase irrespirável, é o prenúncio de que os avisos constantes dos cientistas não estão chegando ao chão de terra batida da periferia. Nunca se falou e se escreveu tanto sobre a iminência do desastre de proporções fatais que está por vir com o aquecimento do nosso planeta e dos efeitos que colocarão em cheque a vida no nosso mundo.

Mas o ser humano finge que esse problema está acontecendo longe de suas propriedades e que jamais irá precisar alterar a rotina de sua vidinha insossa. A estupidez humana transcende a ordem universal e deixa aos que ainda acreditam na possibilidade de uma reversão do processo que está jogando bilhões de toneladas de dejetos, pó, fumaça e veneno na nossa fonte de vida diariamente.

De que adiantam os estudos apontando as alterações visíveis no clima da terra, onde regiões inteiras são destruídas pelas fortes chuvas. Outras mais distantes estão em processo de desertificação de terras antes produtivas. Calor na região do pólo norte, frio em demasia em outros cantos da terra, provocando morte e destruição da fauna e da flora.

Acredito na ciência, creio na força do criador, mas não consigo vislumbrar a reação da humanidade na direção de um processo de reflexão profundo. A água potável está sumindo, a terra apesar de ter ainda muito liquido em sua estrutura, já não possui tanta água em condições de consumo como há trinta anos.

A poluição das águas e a devastação das florestas e matas, aliadas as queimadas fazem da terra uma tremenda estufa que por consequência degelará milhares de quilômetros de gelo do pólo norte, aumentando o volume dos mares e trazendo a destruição a milhões de habitantes do nosso planeta.

Salvar a terra, nossa única moradia é nosso dever, não temos alternativas e o tempo está se esgotando a cada novo dia que amanhece. Precisamos de ações pontuais, encurralando políticos e governantes para que cada um possa alterar sua forma de condução do processo de industrialização e de extrativismo.

Apenas assinar tratados não limpa o planeta, não impede o desmatamento. É preciso que as nações industrializadas cessem seus processos de usurpação comercial.

De outro lado é latente que os países pobres do terceiro mundo como o Brasil, necessitam de políticas públicas, bem como da aplicação rigorosa das leis que impeçam imediatamente a destruição da floresta amazônica, da mata atlântica, enfim de todas as demais áreas verdes sejam elas dentro ou fora das regiões urbanas.

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