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21 de abril de 2012

Copa no Brasil - Tempo passa e o vexame se aproxima!

Os políticos acham que suas promessas resistem ao tempo incólume e podem a qualquer momento serem cumpridas, geralmente de forma parcial, porca e miseravelmente. Lula viajou no seu último mandato e pleiteou junto à FIFA na Suíça que o Brasil sediasse a Copa do Mundo de futebol de 2014.

Muitos não acreditaram, mas como o sistema de votação daquela entidade ultrapassada e cheia de vícios adota um modelo de votação similar aos que nossos políticos adoram – vencemos. Diria que, fomos (sociedade civil) derrotados.

Os investimentos em estádios ultrapassam a soma de bilhões de reais a serem desperdiçados por obras superfaturadas, desnecessárias na medida em que alguns estádios não terão jogos suficientes para sustentarem seus gastos com manutenção. Obras que ainda não ultrapassaram no geral a 30% de sua totalidade em pleno 2012.

As obras de infraestruturas viárias, aeroportuárias, hotelaria, saneamento básico que eram chamadas de ultra importantes e que seria o maior legado pós realização da Copa, inexistem por completo. Não houve nem em SP a construção de nada que de longe lembre que iremos ou pretendemos sediar uma Copa do Mundo.

Não sabemos se o motivo é pelo fato de que o MP está atento aos desmandos e superfaturamentos ou se os governantes dos partidos que não são aliados ao PT não querem dar a Dilma obras que seriam usadas na sua campanha à reeleição em 2014. Que é o caso do PSDB em SP e MG.

Certo é que, o povo brasileiro está a menos de dois anos de passar uma vergonha incrível, com a realização de um evento mundial, onde os olhares de todo planeta estarão voltados para o nosso país. Isto se a FIFA não fizer o mais correto e cancelar em 30 de junho nossa (deles) pretensão de realizar a Copa do Mundo, passando o evento de 2014 para uma Nação séria, de homens públicos sérios, corretos e competentes.

Esta montanha de dinheiro gasto em estádios e fanfarronices é um dos maiores desperdícios que já se viram no Brasil, desde os tempos do império, quando o ouro sai livremente em navios de países europeus ditos do primeiro mundo. Que nos colonizaram e forjaram esta gentalha que hoje habita nossa vida pública.

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