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21 de julho de 2012

O incompreensível fardo da carga tributária sobre os salários!


“Sejamos razoáveis,
busquemos o impossível”.
Platão, 400 A.C

Entra governo sai desgoverno no Brasil e nunca tivemos alguém que eu me lembre, preocupado em aliviar ou trazer para um patamar inteligente e razoável a perversa cobrança da carga tributária sobre os salários no Brasil.

A cada empregado com carteira assinada o empregador no país recolhe algo em torno de 80% a 110% de impostos para engordar os cofres de quem a principio deveria incentivar a contratação em massa de brasileiros com carteiras assinadas, garantindo recolhimento de INSS, FGTS, etc.

Hoje em dia no mercado de trabalho estão sendo oferecidos empregos para quem tem formação universitária com salários que estão geralmente abaixo de R$ 900,00.

Esta absurda carga tributária tem alguns efeitos nocivos à sociedade e em particular ao empregador e aos empregados que quase sempre estão desempregados.

São elas as seguintes:

 Onerando o emprego, diminuímos a quantidade de empregados com carteira assinada sendo contratados, o chamado efeito “Tiro no pé”;

 Isto acaba, embora não se justifique, levando a geração de milhões de empregos sem carteira assinada, sem benefícios e sem o devido recolhimento de INSS, IR, FGTS, etc. Gerando o efeito Sonegação Oficiosa nas barbas do governo.

 Os brasileiros acabam sendo obrigados a aceitar salários miseráveis que beiram o ridículo, porém, é o que está sendo oferecido pelo mercado;

 O governo perde em arrecadação, embora não haja nenhum ser inteligente e com coragem suficiente para mudar esta situação absurda, pois quanto menor forem os tributos, maiores serão as arrecadações do governo.

Nem FHC com sua plumagem aristocrática, nem o metalúrgico rústico Lula, nem tampouco a gerentona Dilma, conseguiram enxergar o óbvio e preferiram perpetuar a crescente cobrança de impostos onerando em demasia a classe média e destruindo qualquer possibilidade de crescimento da oferta sustentável de empregos no país.

No geral os governantes querem duas ou três coisas no máximo: 1º: Se elegerem; 2º: Se reelegerem e em 3º: Torrar recursos públicos com publicidade e ter gastos em obras e serviços com seus financiadores e correligionários.

Manter a inflação desde 1994 é uma meta que segue sendo mantida, porém, para tanto engessaram a nossa economia e continuam gastando bilhões com uma divida interna que não para de crescer.

Deixando de lado medidas cabíveis que poderiam ser adotadas como, por exemplo: A redução da carga tributária em favorecimento do combate à sonegação fiscal dos aplicadores e mega investidores que têm no país salvo conduto.

Reduzir impostos que incidem sobre contratações é oxigenar o mercado de trabalho, investindo em novas aquisições, na obrigação da carteira assinada para quem hoje trabalha sem proteção alguma no Brasil.

Isso é uma utopia quando olhamos para a qualidade dos nossos arrogantes governantes em todas as esferas de poder no país.

20 de julho de 2012

O trio calafrio da Penitenciária de Tremembé - SP!

“O afã da riqueza obscurece a noção
do justo e do injusto" Antífenes

Uma penitenciária feminina no interior de São Paulo na cidade de Tremembé abriga entre tantas mulheres um trio que causa calafrios em qualquer cidadão brasileiro. Estão juntas no mesmo espaço daquela penitenciária Elize Matsunaga, Suzane Richthofen e Anna Carolina Jatobá.

Para quem eventualmente não se recorda de quem sejam estas mulheres, apesar de terem ficado expostas nas paginas policiais e nos telejornais durante muito tempo, elas são:

Suzane Richtoffen > Planejou o assassinato de seus pais, tendo como parceiros no crime, seu antigo namorado e um irmão deste. Seus pais foram assassinados na cama enquanto dormiam com requintes de extrema crueldade. Num país sério, com justiça de alto nível, esta moça morreria na cadeia e jamais seria libertada. Um monstro desqualificado e sem coração é o que ela sempre foi.

Anna Carolina Jatobá > Que cumpre pena pelo assassinato da enteada Isabella Nardoni jogada do apartamento em que estava na companhia da madrasta e de seu pai, co-autor deste crime chocante ocorrido em São Paulo.

Junto a estas mulheres da pesada, junta-se agora a detenta Elise Matsunaga, que matou e esquartejou seu marido dentro do mesmo apartamento em que com ele e a filha recém nascida vivia. Como nos dois casos anteriores, este crime não tem justificativa, não têm atenuantes, não tem perdão.

A unidade de Tremembé foi escolhida para abrigar estas monstras em pele de mulheres por que é uma unidade prisional que abriga presas que em sua maioria cometeram crimes muito graves, normalmente rejeitados por outras presas em unidades prisionais do Estado.

Se até as presas comuns rejeitam e tem asco destas criminosas, o que podemos dizer da sociedade que vive em pânico sem segurança alguma nas ruas e casas das nossas cidades? Sem contar que já temos milhares de homens cometendo crimes hediondos e a estes se juntam nas estatísticas estas mulheres sem coração.

Suzane foi condenada a 39 anos de prisão, Anna Jatobá foi condenada a 26 anos de reclusão e por isso trabalham diariamente para poder reduzir o tempo que terão de ficar presas. Elise ainda aguarda julgamento, motivo pelo qual ainda não trabalha no presídio.

Ambas têm em comum duas coisas: Cometeram crimes hediondos, triplamente qualificados. E também por que tinham antes de os cometerem uma vida confortável, carros, casa, dinheiro em conta. Agora dividem os mesmos muros e com certeza seus pesadelos.

Percebemos que a criminalidade não está atrelada a condição financeira das pessoas, porém, a impunidade que campeia em nosso país, é um tremendo fator motivador para que pessoas como estas acima tenham ousado tirar a vida de inocentes.

16 de julho de 2012

Pedágio urbano – Nova forma de tirar dinheiro do povo em SP!

“Todas as pessoas podem ser inovadoras
desde que a sua sobrevivência dependa disso.”
Akio Morita – Fundador da Sony.

O governo do PSDB em SP está no poder desde janeiro de 1995, tempo mais do que suficiente para realizar inúmeras coisas para uma sociedade que vive no Estado mais rico da nação. Tempo para que o Estado tivesse passado por profundas realizações administrativas, sociais e com muitas obras de infraestrutura.

Entretanto, nestes longos dezessete anos poucas obras tem a marca do partido em sua gestão paulista. No transporte viário, eles herdaram as melhores estradas do país, construídas em parte pela ditadura militar ou pela dupla Quércia/Maluf.

Não satisfeitos, resolveram privatizar boa parte delas para terceiros (Empreiteiros amigos) para que estes pudessem então administrar as rodovias e de quebra encherem seus cofres com todo dinheiro arrecadado nas centenas de praças de pedágios espalhadas pelas rodovias.

Cobraram de todas as empresas que venceram os processos de terceirização um ágio, esta quantia obrigou os empreiteiros a cobrarem dos usuários a maior tarifa de pedágio da América Latina. Um preço obsceno e exorbitante para usufruir de estradas que não foram construídas pelas empreiteiras e sim com dinheiro do povo.

O dinheiro arrecadado sumiu como também sumiram todos os recursos oriundos das privatizações dos setores elétricos, bancário, etc. dentro do Estado.

Não satisfeitos com tudo isso os tucanos agora preparam novo golpe a ser dado contra os proprietários de veículos automotores no Estado de SP. Vão instalar nas rodovias privatizadas a cobrança eletrônica de pedágio, fato que levará milhões de motoristas a pagar para circular até nos entornos destas rodovias em áreas consideradas urbanas.

Ao transitar nas rodovias Airton Senna, Anchieta, Raposo Tavares, etc. em deslocamentos pequenos dentro da área urbana o motorista terá de pagar em virtude da instalação dos pórticos ao longo da via para cobrança do chip instalado nos veículos. Hoje estes deslocamentos são gratuitos e não oneram milhões de usuários destes trechos. Inclusive pequenos comerciantes, prestadores de serviços e moradores.

Na Rodovia que liga Indaiatuba a Campinas os testes que estão sendo realizados contém um pórtico a cada 8 (oito) quilômetros na rodovia. O que leva a conclusão que a estrada será 100% (cem por cento) pedagiada para todos os seus usuários independente da quantidade de quilômetros percorridos.

A implantação prevista para ser efetivada entre 2013 e 2014 dependerá de um cálculo muito complicado para o governador tucano Geraldo Alckmin > O sistema é justo e pode até reduzir os preços das tarifas, mas com o ônus de que vai cobrar muito mais motoristas nas vias onde forem instaladas.

Enquanto isso no restante do Estado as estradas vicinais e as ligações entre pequenas e médias cidades com pistas simples padecem de manutenção, sinalização, asfalto de qualidade (Coisa que o Estado desconhece), duplicações e fiscalização da Polícia Rodoviária e de outros órgãos estaduais.

Espero que o cidadão que possui qualquer veículo automotor ou dependam deles indiretamente, comece a dar sua resposta ao PSDB nestas eleições municipais, mostrando ao partido que qualquer tipo de sistema que venha a onerar a já exaurida classe média é motivo de alijamento deste partido do poder de qualquer uma das três instancias políticas do país.

12 de julho de 2012

As toalhas suspeitas

Vivemos tempos de insegurança total, quer seja nas ruas, em nossas residências, estabelecimentos comerciais, não importa, o medo nos acompanha sempre. O Estado brasileiro há muito não nos protege nem nos dá segurança mínima.

Com isso cresceu assustadoramente a procura por empresas e segmentos que trabalham com segurança pessoal ou residencial, transformando as casas e pontos de comércio e indústria em verdadeiras fortalezas.

Câmeras de visão noturna, cercas eletrificadas, alarmes de todo tipo e espécie inundaram o mercado de segurança transformando-se num enorme filão para alguns empresários do ramo.

Outro dia ouvi um amigo relatar uma tentativa de invasão à sua residência em bairro nobre na cidade onde reside com sua família. O marginal subiu ao muro de seu vizinho dos fundos, forçou a cerca eletrificada da sua casa, provavelmente achando que a mesma estivesse desligada e tomou um enorme susto quando sentiu que a mesma estava ligada.

A empresa de segurança foi até o local onde o alarme havia disparado. Consertaram o dano nas hastes que foram entortadas pelo meliante e resolveram o problema, que não deixou de ser um grande susto para o interlocutor e sua família.

Tempos depois me conta o mesmo amigo de uma segunda tentativa de invasão, ou ao menos de um novo disparo de alarme em sua residência.

Desta vez, o alarme foi detectado pela empresa que comunicou o proprietário lhe dando a indicação de que os sensores próximos às portas do fundo da casa haviam notado alguma presença.

Sendo assim, ligou para a polícia militar e voltou para casa com seus familiares assustados com o que podiam encontrar ao retornar ao lar. Ao chegar ao local, duas viaturas da PM já estavam no local. Os policiais de armas em punho adentraram a casa junto com ele e o rapaz da empresa de monitoramento.

Sensação de filme policial americano acompanhada da angústia por não saber o que iria encontrar ao chegar ao ponto de suposta invasão. Vidros quebrados, objetos furtados, enfim, o que encontrariam?

Chegando aos fundos da residência policiais vasculharam tudo e procuraram evidências que pudessem justificar o disparo do sistema de alarme da casa. Nada encontraram e já estavam desistindo quando um policial mais experiente perguntou ao rapaz do monitoramento:

_ Estes sensores são de presença ou calor?

_ O jovem disse que eram sensores de presença.

Momento ao qual o policial fez uma segunda e última pergunta ao rapaz:

_ Estas toalhas de banho no varal poderiam disparar o alarme?

_ Meio inseguro, mas sem pestanejar o rapaz disse que sim, elas poderiam fazer o sistema disparar, afinal eram toalhas de banho, grandes, com a força do vento poderiam levar o sensor ao disparo.

Os policiais deram graças a Deus por não ser nada mais do que isso e saíram da residência acompanhada do constrangido dono que se desculpou e foi buscar a família aflita que aguardava noticias na casa da vizinha.

Ao chegar à casa da vizinha, esposa e filhos perguntaram a ele:

_Pai o que aconteceu? Roubaram alguma coisa? Tinha alguém nos fundos da casa?

_ Não filha, os policiais não encontraram nada suspeito, ninguém entrou na casa.

_Então por que o alarme disparou pai?

_ Foram as toalhas que sua mãe colocou para secar ao vento ao lado dos sensores de presença...

6 de julho de 2012

O dia da redenção Corinthiana!


“Tanto vencedores quanto derrotados, ambos,
tropeçam e caem; a diferença é que
os vencedores se levantam rapidamente".
Peter George

O Sport Clube Corinthians Paulista foi fundado por operários em São Paulo no bairro pobre do Bom Retiro em 01 de setembro de 1910. Nascia ali numa esquina mal iluminada o clube de futebol do povo, fundado por gente simples do povo, mas como nome inglês de seu homônimo inglês, terra aonde o futebol nasceu.


Não demorou para que o time crescesse, sua torcida oriunda de bairros pobres da Capital paulistana começou a seguir os jogos da equipe, não tardou a vencer seu primeiro jogo, seu primeiro campeonato da Liga, até chegar ao primeiro título estadual. Na época aquilo era o máximo que uma equipe poderia alcançar em termos de conquistas no futebol ainda incipiente e amador no país.

Os anos se passaram e em 1953, o Corinthians já havia conquistados vários títulos estaduais, então, arriscou jogar o que foi denominado pela organização como “Pequeno Mundial de Clubes na Venezuela”. Foi campeão invicto contra Barcelona, Roma e Seleção Venezuelana em turno e returno, ganhando um título internacional.

No ano seguinte começava nova etapa, vencia o estadual pela 16ª vez, sobre o arquirrival Palmeiras, ficando depois disso 22 anos sem conquistar mais nada. Por mais contraditório que possa parecer, sua torcida cresceu demais neste período, passou a ser uma religião para os fanáticos que sofriam sem vencer um campeonato sequer.

Quando veio a noite da redenção em 13 de outubro de 1977, uma noite quente em São Paulo, sua fiel torcida soltou o grito pelo país afora, uma grande festa messiânica tomou as ruas de SP e de várias cidades. Porém, os rivais começaram a dar importância ao Campeonato Brasileiro, que havia começado em 1971 (seis anos), diziam os infelizes que nosso time era “regional”.

Até o dia 16 de dezembro quando no Morumbi contra o dono da casa e de uma das torcidas que nos chamavam de time regional vencemos o Campeonato Nacional daquele ano, com duas vitórias por 1x0 no mesmo estádio. Começava ali a redenção nacional, com títulos em 1998, 1999, 2005 e 2011.

Sem contar que a Copa do Brasil, torneio nacional, fora vencido em 1995, 2002 e 2009. Sendo assim, aquele time “regional” tem hoje oito conquistas a nível nacional.

Os rivais desesperados começaram a partir de 1992, pois até então nunca haviam ganhado nada internacional, a dizer que éramos um time “Nacional”, sem passaporte, sem a Libertadores, sem conquistas internacionais, etc.

Desde então, nestes últimos anos passaram a atormentar os corinthianos com a tal Libertadores da América. Ou seja, vinte anos (1992 – 2012) de gozações e discussões em torno apenas de um torneio. Desprezaram até o 1º Título Mundial de clubes organizado pela FIFA no Brasil em 2000. Para piorar a situação em 2007 caímos para a Série B do Campeonato Brasileiro. Em 2008 com nova direção, mais profissional e honesta, conseguimos o seguinte:

2008 > Campeão da Série B (Retorno a Série A) - Vice-Campeão da Copa do Brasil

2009 > Campeão Paulista Invicto - Campeão da Copa do Brasil

2011 > Campeão Brasileiro.

Mas faltava algo, para “Eles” (Os Anti-Corinthianos) e a redenção internacional para nós, mas como? O presidente ditou a forma, jogar várias vezes a mesma competição e então com experiência vence-la.

Feito isso, o time participou em 2010, 2011 e 2012, desacreditado como sempre, lutou contra tudo e contra todos que tinham medo de que ele triunfasse no torneio. Passou a primeira fase em segundo lugar entre os trinta e dois competidores. Enfrentou e derrubou um a um seus oponentes até a tão sonhada final, começando pelo Emelec do Equador, Vasco da Gama, San7os e chegando às finais contra o temido e badalado Boca Juniors da Argentina, seis vezes campeão do mesmo torneio que os rivais tanto idolatravam.

No primeiro jogo dia 27 de junho, uma quarta feira de frio em Buenos Aires, o Corinthians enfrenta o time argentino em seu temido estádio. As estatísticas que não ganham jogo fizeram parte do café, almoço e janta dos comentaristas esportivos e dos torcedores rivais. Sempre apontando para a vitória do time argentino.

O jogo acabou empatado em 1x1, com um gol corinthiano de Romarinho aos 40 minutos do segundo tempo, quando o jogador deu seu primeiro toque na bola. Tudo ficava em aberto, agora seria o Pacaembu o palco da grande final.

O imbatível time portenho contra a melhor defesa da história da Libertadores, o time invicto e sua fiel torcida num estádio desconhecido para o Boca Juniors. O jogo nervoso e a angústia duraram exatamente metade da partida, no segundo tempo o Timão atropelou o Boca Juniors, mostrou raça, superioridade técnica e capacidade física superiores ao adversário.

A torcida enlouquecida não arredou pé do Pacaembu (38.000 mil fanáticos), enquanto a cidade e o país aguardavam a maior de todas as festas, a redenção da América. Todos os times tem uma torcida, é obvio, por menor que sejam ou por mais numerosas que possam ser. A diferença no nosso caso, é que nós (Nação Fiel) temos um time, gritamos, exigimos, cobramos e fazemos em alguns jogos ele jogar por nós corinthianos.

Salve a América, Salve o Corinthians, campeão de todos os torneios já disputados no Brasil e fora dele, dos quais participou.

1 de julho de 2012

Lições da Eurocopa 2012


“Na vida intelectual, o passado,
assim como é centro poderoso de resistência,
é débil princípio de atividade." Angel Ganivet

A UEFA – União Europeia de Futebol organiza a cada quatro anos em seu continente um torneio de seleções chamado de Eurocopa. Este ano a realização está sendo dividida entre a Polônia e a Ucrânia.

São dezesseis seleções divididas em quatro grupos após uma fase classificatória longa que dura quase dois anos antes de cada evento. No mesmo molde da Copa do Mundo de Futebol organizada pela FIFA, exceto pelo fato de que a UEFA utiliza 16 e não 32 seleções.

Ao observarmos os jogos podemos perceber que a qualidade dos estádios europeus são infinitamente superiores aos da América do Sul, incluindo o Brasil. Estádios com conforto, tecnologia de ponta, gramados em condições excelentes. Pontualidade exemplar e segurança feita sob responsabilidade dos organizadores, sem policiamento militar.

A entrada dos times em campo precedida de danças típicas e com os dois times entrando juntos em campo de forma civilizada é outra enorme diferença para nosso futebol mambembe e amador. Não há sinalizadores espalhando fumaça, nem bandeiras ou qualquer artefatos sendo utilizados pelas torcidas, que ao invés disso dão show de civilidade e alegria.

O horário dos jogos é outro fator que chama a atenção, pois no Brasil a Rede Globo impõe horários esdrúxulos prejudicando ao máximo o torcedor de futebol nas grandes cidades. Partidas acabando em torno de meia noite sacrificam aqueles que residem na periferia destas cidades.

Na Eurocopa os horários privilegiam os torcedores dos países sedes e turistas e não uma ou outra emissora de televisão que se acha dona do futebol no país.

Ao assistirmos estes eventos percebemos o quão longe estamos da organização propiciada pelos países de primeiro mundo. Aqui no Brasil os dirigentes e autoridades acham que profissionalismo é movimentar milhões de reais em torno do esporte. Na Europa, profissionalismo é dar ao público conforto e qualidade nos espetáculos. Uma sutil diferença!