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23 de agosto de 2012

O ensino no país é mais uma vez reprovado!

“Só o erro é que precisa apoio do governo.
A verdade, essa fica de pé por si própria”.
Thomas Jefferson

A divulgação dos índices que tentam mensurar a qualidade da educação feita no Brasil é a mesma dos nossos governantes, ou seja, zero! O IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica criado em 2005 e divulgado a cada dois anos mostram que a educação, bem como nossos governantes foram reprovados. Os números são tão baixos e tão aquém do desejável que somente três Estados conseguiram média superior a 4,0. São eles SP, SC e PR respectivamente. Isso numa escala que varia de 0 a 10.

Chama a atenção que o ensino particular, antes um oásis neste segmento, com melhores escolas, sistemas educacionais e qualidade de ensino e profissionais, vem mostrando uma queda que preocupa e deveria ser motivo de muita reflexão por parte daquele setor.

Neste segmento com melhores salários e condições de ensino, posso crer que a ganância dos seus proprietários possa ser o fator que esteja prejudicando a qualidade do ensino por eles adotados. Recursos podem estar migrando para longe das salas de aulas. Preocupante que o antes melhor ensino do pais, possa estar sendo reprovado em índices qualificativos e tenha diminuição sensível nos seus resultados mesmo tendo um preço elevado para os pais de seus alunos.

Quanto às escolas públicas, elas vêm sendo sucateadas há anos pelos nossos intrépidos e corruptos governantes, não se investe na qualidade das escolas, na transformação do sistema, com ênfase para a qualificação e melhora da remuneração dos profissionais envolvidos. Faz-se premente a realização de um estudo a nível nacional da revisão da grade curricular no ensino médio, um trabalho que deve ser feito por Educadores de todo imenso território nacional. Ocasião em que se pode discutir todo o sistema educacional brasileiro, modernizando-o e o recolocando no patamar merecido e que toda sociedade espera.

A educação em todo país precisa de investimentos maciços e contínuos, além de um planejamento severo para que os recursos sejam efetivamente carreados para atender necessidades regionais de cada Estado. A carência de profissionais, a falta de formação adequada e a necessidade de melhoria das carreiras são os maiores problemas enfrentados pelos gestores para mudar esta triste realidade.

O IDEB pode não ser o maior nem o melhor índice, pode ser questionado ou não, o que não tem discussão é a qualidade que advém do sistema educacional brasileiro há muitos anos. Esta com certeza é indiscutível e beira a reprovação ou júbilo como dizíamos há 40 anos. O Brasil precisaria ter investido “ontem” na educação, pois a seguir desta forma, nossa sociedade não terá futuro como nação. Que profissionais estaremos formando para daqui a vinte anos? Os prejuízos serão incalculáveis e ficará impossível mensurar o quanto o país perderá com esta situação promovida pela ausência de sensibilidade e caráter dos governantes para com a educação de nosso povo.

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