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7 de novembro de 2012

Furacão Sandy é garoa perto da corrupção brasileira!

Nem tudo o que dá certo é certo.
David Capistrano


A população de alguns Estados americanos enfrentou neste começo de novembro uma tempestade denominada Sandy que deixou um rastro de medo, destruição e muito prejuízo para o governo e boa parcela da população.


Em que pese os EUA estarem preparados para enfrentar intempéries e sua população ter mecanismos de defesa, rotas de fuga, abrigos em grande quantidade e avisos com alguns dias de antecedência sempre ocorrem mortes e perdas materiais também nestas situações.


No Brasil não temos estas tragédias naturais em larga escala, uma das poucas que acontecem em nosso imenso território são as chuvas fortes que trazem desabamentos de encostas, enchentes em área urbanas, alagamentos e rompimentos de adutoras e até de açudes.


O crescimento demográfico acompanhado da ausência do Poder Público é histórico, aliado a falta de Projetos Urbanos e investimentos maciços em moradias longe de área de risco iminente.


Sendo assim, principalmente nos meses de janeiro e fevereiro o noticiário sempre traz imagens de destruição, angústia e mortes que poderiam ser evitadas se tivéssemos em nosso país governantes à altura dos problemas existentes.


Mas o que não existe nos EUA nem na maioria dos países de primeiro mundo e aqui brota na terra é a corrupção. Fenômeno que é alimentado pela indústria da impunidade. Começa na prefeitura, passa pelas câmaras, cresce nas assembleias legislativas e expande em demasia no âmbito federal.


Suas ramificações incluem parcela considerável da sociedade civil (Corruptores) que entram em processos de superfaturamento de obras, licitações fraudulentas, desvio de verbas, formações de quadrilhas, mensalões, etc. Na verdade estas práticas nocivas ao erário são piores do que qualquer furacão, tempestade, tsunami, pois representam para o país um enorme buraco negro maior que muitos planetas existentes na nossa galáxia.


Os prejuízos financeiros que a incidência da corrupção traz para o Brasil nem de longe se compara com as despesas, por exemplo, que o governo do Japão teve para reconstruir as áreas afetadas pelo último Tsunami ocorrido naquele país.


Investimento maciço em educação de qualidade, leis rigorosas e o cumprimento delas em regime fechado para os corruptos além do fim da impunidade com penas em dobro para aqueles que mesmo sendo agentes públicos cometam crimes contra o erário seria um bom começo para alterarmos esta situação absurda.

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