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27 de setembro de 2012

Árbitros de futebol no Brasil são péssimos

A arbitragem no futebol sempre foi um grande problema para seus organizadores e torcedores. No Brasil que é o país penta campeão mundial de futebol a coisa não poderia ser diferente, ao contrário, aqui temos uma das piores arbitragens de futebol do mundo.

As regras são simples, poucas, na verdade temos dezessete apenas, porém algumas são interpretativas, fato que por si só, complica e muito o trabalho dos nossos árbitros em campeonatos regionais ou nos nacionais. Não há coerência nem mesmo num mesmo jogo. Às vezes duas decisões são tomadas num mesmo lance numa partida.

Outra questão que não pode conviver com os tempos em que vivemos é a ausência da profissionalização da arbitragem no mundo do futebol. Seja como Empresas formais ou em grandes Cooperativas, um árbitro deve se dedicar a manter a forma e o foco na sua atividade esportiva.

Para tanto, deveria receber salários compatíveis com sua importância no esporte que arrasta multidões, movimenta bilhões e precisa de seriedade nas decisões que vão permear seu trabalho dentro de campo.

Com a dupla jornada os árbitros não conseguem manter uma forma física e mental a altura dos compromissos que possuem na sua agenda dos campeonatos em que trabalham. São viagens, hospedagens e retorno ao trabalho sem tempo para reflexão e aprimoramento do que realizou em campo.

No Brasil apenas políticos gozam de imunidade total em todas as coisas que o brasileiro comum sofre para conquistá-las. O jogador e o árbitro de futebol não têm regras claras para suas aposentadorias, algo deveria ser estudado, não para aposentá-lo ao parar precocemente sua carreira curta, mas para ter condições quando completasse 35 anos de trabalho somados ao futebol poder ter uma aposentadoria digna.

As federações e os clubes deveriam ser obrigados a manter planos previdenciários privados para que os jogadores pagassem às suas expensas e garantissem minimamente seu futuro. Enfim, algo deveria ser discutido, porém nem as partes envolvidas (Atletas, Clubes, Sindicatos, Árbitros) nem o governo o fazem, deixando a situação cada vez pior.

A profissionalização dos árbitros também afastaria de certa forma o árbitro dos poderes das nefastas comissões de arbitragem das Federações Estaduais e da CBF. Quem definiria a escolha da arbitragem dos jogos do campeonato com critérios técnicos seria a Cooperativa ou Empresa contratada previamente.

Sem isso, continuaremos convivendo com erros grotescos, desconfiança dos torcedores e o risco de na Copa do Mundo do Brasil não termos ao menos um árbitro em condições técnicas de representar o nosso país.

21 de setembro de 2012

Religião pode, mas não deveria se misturar com políticos.

Estamos vivendo um período de campanha eleitoral no Brasil, com acirradas disputas para eleição de vereadores e de prefeitos em todas as cidades do país. Vamos definir aquilo que mais nos diz respeito em nossa vida em sociedade, ou seja, no município em que vivemos elegeremos quem vai legislar e administrar nossos recursos e zelar pelo patrimônio público.


Sendo assim, a eleição deste ano se reveste de zelo especial, de muito cuidado e deveria ser levada a sério por todos os eleitores do país.


Chama a minha atenção que alguns candidatos em São Paulo na briga por uma vaga de Prefeito da maior e mais complicada cidade do país, do maior orçamento e também dos maiores problemas administrativos estejam misturando eleição com religião.


Claro que os lideres religiosos podem opinar, vivemos numa democracia, porém deveriam ter redobrado cuidado com são seus interlocutores nesta campanha. Penso que muitas religiões estão sendo usada com interesses escusos e mesquinhos por candidatos ignóbeis e muitas vezes sequer praticantes de uma religião qualquer.


A política brasileira não é exemplo de ética e honestidade para entrar em templos, igrejas, salões de orações etc. Alguns dos nossos políticos não são modelos de vida para ninguém. Seria excelente que os fiéis fossem orientados com relação ao sistema eleitoral e outras informações importantes, mas daí a induzir votos para este ou aquele candidato é inaceitável.


Por trás de apoios, normalmente vem cobranças, exigências, com as quais nossa classe política está acostumada a praticar. Haja visto o que as tais coligações fazem hoje em dia para receber cargos e verbas em troca de seus apoios partidários.


Os fiéis devem desconfiar de tudo e de todos, agradeça a informação e o empenho do seu Pároco, Pastor, Monsenhor, Bispo, mas vote com sua consciência, vote limpo, vote em quem você acredita e não em quem alguém com interesses que você desconhece está lhe pedindo em nome de sua religião.


Nesta turminha ninguém é santo, aliás, muito longe disso, não praticam nada que esteja próximo de algo puro. Seus interesses políticos são mesquinhos, ateus e estão ligados a poder, dinheiro e muita corrupção. Olho vivo!

18 de setembro de 2012

Caminhões do tamanho de um trem nas estradas.

Desde a posse de Fernando Collor, passando por Itamar, FHC, Lula e atualmente Dilma, o sistema ferroviário nacional foi sofrendo um desmonte sem igual, um sucateamento de suas linhas, equipamentos e a da sua perspectiva de futuro enquanto sistema de transporte utilizado com sucesso mundialmente.

Em troca desde a década de sessenta com ênfase absoluta nos desgovernos acima citados, a indústria automobilística e de caminhões deitou e rolou impondo seus veículos para fazer o transporte de passageiros e cargas no país. Está certo que financiou muitas campanhas eleitorais para eles, é verdade.

Com isso nossas estradas excetuando-se as do Estado de SP, foram sendo destruídas enquanto os governantes assistiam a tudo incólumes e sem que novas obras fossem feitas, sem que houvesse a devida manutenção das existentes para suportar a crescente elevação da frota viária do país.

As estradas brasileiras no Centro Oeste, Nordeste e Norte do país são verdadeiros lixos, boa parte sem asfalto, sem duplicações, sem sinalizações adequadas. Elas causam desperdícios, acidentes e muito prejuízo aos seus usuários.

Mas a opção foi clara dos nossos governantes, ao invés de investimentos no setor ferroviário para transportar a safra agrícola, minérios e outras cargas pela via férrea deixaram o sistema ser sucateado por meia dúzia de empresas desqualificadas em troca de alguns milhões de dólares.

O dinheiro não foi utilizado no sistema de transportes e hoje temos prejuízos assombrosos sem que o país possa buscar soluções imediatas. Sem contar que o sistema de transporte hidroviário sempre foi relegado a terceiro plano, tanto em SP como no resto do país.

Este panorama fez com que o setor de transportes de cargas começasse a optar por caminhões pesados, carretas enormes, com cada vez mais espaço para suas cargas. Como o trem não existe, transformaram caminhões em trens do asfalto.

Esta prática perigosa deveria ser revista pelas autoridade que legislam sobre o trânsito no Brasil, pois além de danificarem ainda mais o piso das estradas, estes “trens” do asfalto estão sendo guiados pelos mesmos motoristas apressados, sem treinamento e principalmente sem descanso em nossas vias.

Tem caminhões em forma de trens com até três compartimentos passando de trinta metros de cumprimento em nossas estradas. Se as transportadoras querem transportar tudo de uma vez por que não exigem do governo que seja por transporte férreo ou hidroviário?

Quanto maior o caminhão ainda maior é a ganância dos donos de transportadoras, situação inversamente proporcional a preocupação dos mesmos com a segurança nas estradas.

Como sempre no Brasil, todos ganham menos o povo em todas as situações onde existam recursos envolvidos. Em breve cruzaremos com verdadeiros transatlânticos nas nossas estradas, com 50 ou até 80 metros de cumprimento. Quem viver e dirigir verá...


13 de setembro de 2012

Quase todos respondem em liberdade no Brasil

No Brasil a regra é quase unânime para todos que cometem crimes, cada vez com mais raras exceções, todos são liberados pelo delegado de plantão para que possam responder seus processos em liberdade.

Um sujeito em Bauru entra num supermercado lotado e sem motivo aparente saca de uma enorme faca e faz uma senhora refém de sua sandice. Não quer roubar, pois tem quase mil reais na carteira, não quer protestar, apenas por em risco a vida da senhora que apavorada fica à mercê do cidadão.

Ele é finalmente dominado e preso por policias militares, que o levam para a delegacia, onde o delegado sem saber explicar com precisão libera o perigoso cidadão para responder em liberdade ao processo brando que contra ele será movido.

É permitido matar no trânsito, esfaquear, roubar enfim, é possível quase tudo neste país, só não é permitido de forma alguma colocar em risco a vida de um bandido – Isso não!

Na mesma cidade de Bauru, um cidadão é feito refém dentro de sua residência com seus dois filhos e sofre nas mãos de bandidos oriundos da classe média alta da cidade. Quando a esposa chega e aciona o portão eletrônico é alvejada por tiros. Ela resiste e anda com seu veículo por trezentos metros e grita por socorro aos vizinhos.

Eles a socorrem, enquanto o marido desesperado ao ouvir tiros, se desamarra pula de uma altura de mais ou menos três metros e com uma arma da família atira contra os marginais da alta sociedade. Eles não se ferem, conseguem fugir ilesos para votarem aos seus lares.

A esposa vai para a UTI, o marido é preso por que sua arma não estava legalizada ou com o registro em dia. O que importa é que seus dois filhos foram massacrados psicologicamente por bandidos dentro de casa, a mãe respirava numa UTI hospitalar e o pai era preso pelo nosso sistema judicial falido e bisonho.

Não tem explicação, não tem argumentação inteligente. Temos sim excesso de leis imbecis, que normalmente defendem bandidos e políticos com brechas enormes do tamanho do grande Canyon americano.

O que temos é excesso de preciosismo e uma justiça voltada para evitar prisões, para facilitar a saída de presos do regime fechado para semiaberto. Combinado ou não, sistema judiciário soltam presos para que o sistema penitenciário não se exponha ao vexame de confirmar o que já sabemos – O déficit de vagas no sistema prisional é indecente.

Como podemos viver sabendo que a Justiça não prende criminosos por falta de competência dos governantes? Tem dinheiro para gastos com publicidade, Copa do Mundo, corrupção, obras superfaturadas, enfim, só não tem recursos para obras importantes.

Precisamos de várias reformas, entre elas urge que se aprove um novo Código Penal, com menos leis, mais rigor e que venha para defender a sociedade perante a crescente criminalidade que se alastra por todo território nacional.

Chega de impunidades! Basta de dar benefícios para criminosos! Chega deste negócio de responder em liberdade e depois fugir e não ser recapturado por que a Policia não tem efetivo suficiente. A impunidade é a pior epidemia que o Brasil já teve, ela mata, sangra recursos, tolhe a liberdade, fere a democracia e expõe fragilidade do caráter de nossos governantes e autoridades.

Precisamos de menos leis e mais ação e proteção aos cidadãos que com seus impostos sustentam esta zona chamada Brasil. Enquanto houver impunidade, pouco investimento em Educação e leis permissivas não há investimentos em presídios que supra a necessidade prisional deste país.

9 de setembro de 2012

Reforma do Poder Judiciário!

“O erro acontece de vários modos,
enquanto ser correto é possível
apenas de um modo”. Aristóteles


O Brasil é uma Nação nova, tem apenas 517 anos, se comparada aos países Europeus e a algumas nações milenares da Ásia é apenas um jovem país em formação. Entretanto, não podemos ficar esperando o futuro, se, de alguma forma não fizermos no presente as lições de casa que nossa sociedade tanto almeja. Para tanto, é preciso coragem, capacidade, honestidade, princípios éticos, moralidade e muita vontade política.

Temos deficiências no ensino, onde nossa Educação é frágil. Nosso sistema de saúde é bom, porém não funciona em razão de nossa péssima máquina burocrática que engole as virtudes e expõe as vicissitudes do próprio sistema.

Temos carências em vários setores da administração pública, muitas coisas por corrigir para que possamos aperfeiçoar o país e torna-lo uma grande Nação. Para tanto é necessário que os governantes deixem de se acovardar e implementem reformas políticas, tributárias, administrativas e tornem possível sonharmos com um futuro digno.

O país retomou seu processo de redemocratização política em 1985, a partir de 1990, voltou a eleger seus candidatos a todos os cargos eletivos por meio do sufrágio universal. Neste sentido tentou aperfeiçoar o sistema eleitoral dotando-o de meios informatizados e com regras mais abrangentes e rígidas.

Porém no meio deste longo caminho de retomada da redemocratização, alguns setores ficaram à mercê da corrupção, que cresceu como uma praga e se enraizou em praticamente todos os segmentos da sociedade brasileira. Deixando marcas indeléveis em todos os setores da nossa vida.

A Justiça que poderia ser nossa guardiã e nos proteger desta epidemia, infelizmente também foi infectada, ficando doente, fragilizada e moribunda. Deixou de ser uma fortaleza contra o crime e seus mandatários. Atuando de forma branda, deixa mais fácil a vida dos criminosos dentro e fora das penitenciárias em todo país.

Leis foram redigidas para beneficiar criminosos do chamado colarinho branco, políticos, governantes, empresários e funcionários do sistema politico brasileiro em geral. O sistema judiciário precisa de reformas profundas. A começar pela proibição da indicação dos membros do STF pelo Poder executivo.

As cadeiras de todas as instâncias do sistema judiciário devem ser preenchidas de acordo com regras pré-estabelecidas pelo próprio sistema. Outra alteração que deve nortear o sistema á a atualização constante dos códigos civis, penais que são as bíblias do nosso sistema judiciário e não podem ficar 40 ou 50 anos sem serem atualizadas.

A criminalidade no país é crescente, assusta e preocupa a todo conjunto da sociedade. Impossível que as autoridades do Poder Judiciário continuem alheias ao clamor popular por alterações nas leis criminais deste país. Como por exemplo:

1. Fim da proibição de penas acima de 30 anos;

2. Prisão perpétua para os chamados crimes hediondos;

3. Instituição de penas severas para crimes de sequestro, sequestro relâmpago, estupro, assaltos a qualquer estabelecimentos comerciais com uso de artefatos explosivos em caixas eletrônicos;

4. Fim dos benefícios de Indulto. A chamada “Saidinha” é algo imoral que não deve nortear nossas penitenciárias a cada feriado sem critérios técnicos e fiscalização do Poder Judiciário;

5. Fim da Progressão de Penas, exceto para penas leves de até 10 anos de prisão e desde que o criminoso estude ou trabalhe na prisão, não tenha tirado a vida ou contribuído para tira-la;

6. Fim do pagamento de qualquer benefício com recursos da Previdência Social para presos ou familiares de quem é condenado pela Justiça;

7. Reforma completa das Policias Federal, Militar e Civil em todo país. O combate à criminalidade começa com sistema policial exemplar, moderno e com profissionais bem treinados, bem remunerados e dotados de alta tecnologia;

8. Reforma completa do Sistema Penitenciário com investimento maciço em Presídios de Segurança Máxima dotados de alta tecnologia e autossustentável (onde os presos trabalhem e estudem em tempo integral);

9. Fim da permissividade em todo sistema prisional do país com duplicação de penas para quem usar celulares e outros meios de comunicação externa;

10. Duplicação de penas para casos de fugas, brigas e rebeliões;

11. Penas em dobro para todo e qualquer criminoso oriundo do sistema penitenciário, judicial, policial ou que atue em qualquer órgão público do país como agente público;

12. Duplicação das penas para quaisquer crimes cometidos sob ingestão de drogas ou bebidas alcoólicas;

Não há mais tempo nem espaço para nossos governantes, a hora é agora, a criminalidade ultrapassa o bom senso, violenta o aceitável e faz o país perder bilhões por ano aparando arestas e gastando comum sistema falido e ultrapassado, além de covarde.