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29 de agosto de 2013

Diplomacia tem Patriota, mas não tem patriotismo!

Imaginação é mais importante do que conhecimento.
Conhecimento é limitado. Imaginação abrange o mundo.
Albert Einstein



O Ministério das Relações Exteriores, antes um pequeno oásis na corredeira de lama dos ministérios brasileiros, agora resolveu participar das lambanças normalmente promovidas pelos demais 39 ministérios existentes no país.

Sob o comando então de Antônio Patriota a diplomacia brasileira sempre deixou claro que não está no poder para auxiliar brasileiros que dela precise no exterior. São muitos os casos de familiares de brasileiros em apuros no exterior que jamais conseguiram ajuda daquele ministério.

Recentemente tivemos um garoto perdido no Peru, que salvo engano ainda não foi encontrado, brasileiras numa excursão a Turquia e diversos outros casos em que a ajuda e meramente protocolar do chamado Itamaraty.

A casa da diplomacia brasileira virou uma imensa e odiosa casa burocrática que premia seus amigos brasileiros e estrangeiros com todo tipo de benesses.

Nesta semana que passou, os brasileiros e bolivianos ficaram estarrecidos ao saber da “Operação Pinto” protagonizada pelo Senador boliviano Roger Pinto Molina que foi retirado da embaixada brasileira em La Paz em carro oficial brasileiro. Viajou 22 horas até Corumbá (MS), de onde embarcou em um jatinho para Brasília. A operação foi organizada pelo encarregado de negócios da embaixada, o diplomata Eduardo Saboia, sem autorização do governo boliviano nem do governo brasileiro.

No episódio circense por enquanto apenas o Ministro Antônio Patriota foi “punido” pelo governo Dilma, teve que fazer suas malas e irá viver em Nova Iorque como Embaixador brasileiro na ONU, tendo ainda que morar naquela cidade.

O cumpridor de ordens, porque se presume que o Diplomata Saboia não imaginou fazer a operação sozinho e sem que tivesse apoio do alto comando de seu ministério ainda permanece sem ser demitido. Deveria ser mandado embora sumariamente, visto que o caso é grave demais para ficar apenas em puxão de orelhas.

O Senador boliviano Roger Pinto Molina era um réu, um homem que estava sendo processado pela Justiça boliviana. Mesmo que não o fosse, não compete ao Brasil entrar no país vizinho e retirar de lá quem quer que seja. Já chega a palhaçada da manutenção pelo governo Lula em nosso país do terrorista assassino italiano Cesare Batistti.

O resumo é o seguinte: Se for brasileiro pobre, sem sobrenome ou destaque, ficará a mercê do vento no exterior. Se for empresário, político, rico, terá esquemas de viagens com toda mordomia. A impunidade nacional impede que todos os envolvidos sejam punidos exemplarmente e que o Sr. Pinto volte para a Bolívia de onde não deveria ter sido retirado.

Já temos bandidos, criminosos, corruptos e salafrários em excesso, portanto o Brasil não precisa de mais um em nosso solo para enfeitar o arco de ignóbeis que nos cercam.

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