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10 de dezembro de 2013

Haiti - Ai de ti Brasil!

“Nunca se mente tanto como antes das eleições,
durante uma guerra e depois de uma caçada"
Otto Von Bismarck

Desde 2004 o Brasil sob as ordens então de Lula iniciou no Haiti a Missão das Nações Unidas para Estabilização do Haiti (Minustah). Essa aventura brasileira já levou dos nossos cofres o equivalente a mais de R$ 2,3 bilhões. Dinheiro que naturalmente poderia ter sido usado no combate à miséria, na Educação ou ainda para a tão combalida saúde pública brasileira.

No entanto, nove anos se passaram e a farra continua com apenas R$ 800 milhões sendo restituídos pela ONU aos cofres do Brasil. Quem vê do lado de fora do país a nossa presença esbanjando riqueza e força militar supõe que temos nossas forças armadas com equipamentos modernos, manuseados por gente treinada e muito bem remunerada, ao contrário, nossas forças armadas estão numa processo de sucateamento que vem de alguns anos.

O governo brasileiro não consegue garantir ao cidadão brasileiro o direito sagrado de ir e vir enquanto banca o protetor de haitianos há milhares de quilômetros do país. Nossas fronteiras são motivo constante de preocupação pela facilidade com que entram drogas, armas, contrabandos e saem mensaleiros e outros criminosos sem que tenhamos estrutura de fiscalização para impedir essa escória de agir livremente.

Há tempos o governo brasileiro pleiteia acento no Conselho de Segurança da ONU, para isso se humilha, perde dinheiro e tempo com favores para tentar agradar a ONU e ter enfim acesso ao conselho. Bobagem, isso não nos trará ganho algum, nem este acento nem qualquer outro na ONU pode ajudar o combate as nossas doenças, aos nossos irmãos que morrem nos corredores da morte dos hospitais esperando atendimento digno.

Se o Brasil quer mostrar a comunidade internacional algum trabalho que seja então no combate à corrupção, implementando ferramentas que não deixem margem para tantos golpes, fraudes e desvios de recursos públicos. Se quiser ter força na ONU invistam em Educação mais recursos e os faça chegar ao destino com fiscalização séria e competente.

Enfim, temos tantas mazelas, tantas carências, que seria difícil defini-las sem esquecer-se de muita coisa importante, a única coisa que não é importante para nossa nação é justamente essa ajuda militar com gastos nababescos de recursos que poderiam ser utilizados em solo pátrio.

O exército poderia trabalhar na fiscalização das fronteiras em conjunto com a policia federal. Poderia acompanhar com seus competentes engenheiros a construção de estradas, pontes, tuneis ao longo da nossa enorme malha rodoviária. Tudo menos ficar perdendo tempo e dinheiro no Haiti.

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