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28 de junho de 2014

Político brasileiro padrão FIFA!

Quase todos os homens são capazes de
suportar adversidades, mas se quiser pôr à
prova o caráter de um homem, dê-lhe poder.
        
 O ex-governador do Estado do Tocantins Marcelo Miranda (PMDB-TO) é suspeito segundo o Ministério Público Federal do Tocantins de contratação irregular de uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público) para administrar os hospitais estaduais e pelo desvio de recursos públicos entre 2003 e 2004.
A brincadeira do ex-governador monta à cerca de R$ 23 milhões, desviados em sua maior parte do FNS (Fundo Nacional de Saúde). Provando sempre que verbas, recursos, existem no país, o problema é eles não serem alvo de corruptos, ladrões da esperança do povo brasileiro. Políticos desonestos que sobrevivem graças aos votos que recebem e da impunidade que campeia em solo tupiniquim.
Outros dois políticos são citados no mesmo processo, o Ex-Secretário de Saúde do Tocantins e um empresário local. Ambos ajudaram o ex-governador a contratar e manter de forma irregular a OSCIP Brasil, para que a mesma recebesse grandes quantias de dinheiro público, sob o argumento fajuto de que iriam gerir as unidades hospitalares estaduais.
Os desvios do erário aconteceram através de cinco contratos administrativos firmados de forma fraudulenta entre o Estado e a Oscip Brasil. A entidade foi habilitada como “Filantrópica” junto ao SUS – Sistema Único de Saúde. O que lhe permitiu o recebimento direto de verbas federais. Aqui nota-se que houve alguma facilidade para que a Oscip conseguisse ser habilitada, pois sabemos que, a burocracia para uma Oscip é imensa.
A Oscip Brasil recebeu mais de R$ 23 milhões num prazo de menos de sete meses da vigência dos acordos. Ou seja, aqui nota-se que quem liberou os recursos não fiscalizou nem investigou se eles estavam chegando ao destino que os contratos haviam firmado.
Como de praxe nestas situações, apesar de receberem um verdadeiro prêmio da Mega Sena, os marginais não quitaram as dívidas contraídas com fornecedores de medicamentos e insumos hospitalares, além de não terem prestado contas dos valores recebidos a título de prestação de serviços da gestão hospitalar, mesmo tendo sido notificados pelo Tribunal de Contas da União- TCU.
Enquanto isso manifestantes gritam por Hospitais e por saúde pública nas grandes capitais no lugar da Copa do Mundo. Esses políticos brasileiros vêm roubando o erário muito antes da FIFA pensar em lucrar o seu enorme quinhão com a Copa no Brasil.
Muitos hospitais, postos de saúde, creches, escolas, aeroportos, presídios, universidades públicas, estradas e muito mais deixaram de ser construídos não por culpa da opção de sediar a Copa tão somente, mas pela falta de honestidade de uma classe (Política) que é pior que a mais negra das pestes que já desceu sobre a Terra.
Não tem Lei, nem Licitação nem regra nem nada que impeça os nossos políticos no poder de roubarem, desviarem com a ajuda de corruptores, de laranjas e de ladrões disfarçados de empresários o dinheiro do nosso povo.
A impunidade e a lentidão da nossa Justiça são fatores motivacionais e fazem do país o paraíso do crime. Aqui o crime compensa infelizmente. Quem dúvida que procure nos presídios quantos são os presos julgados e condenados por crime de corrupção.
Terminadas as eleições para o governo do Tocantins no dia 05/10/2014, o senhor Marcelo Miranda é reconduzido pelo povo de Tocantins ao governo daquele Estado, veja o link abaixo: http://g1.globo.com/to/tocantins/eleicoes/2014/noticia/2014/10/marcelo-miranda-do-pmdb-e-eleito-governador-do-tocantins.html 

Por que não achei a punição severa?

“O erro acontece de vários modos,
enquanto ser correto é possível
apenas de um modo”. Aristóteles
        
 O jogador Luis Suárez do Liverpool da Inglaterra e Seleção do Uruguai mordeu pela terceira vez em sua carreira um adversário dentro de campo. Desta vez na Copa do Mundo no Brasil, perante 42 mil pessoas na Arena das Dunas no RN e de bilhões de telespectadores em vários países do planeta.
Infelizmente, no lance da partida o jogador com hábito canino não foi punido com cartão vermelho pelo desatento árbitro mexicano. Deveria ter sido expulso como qualquer outro atleta que comete uma agressão dentro de uma partida de futebol.
Entretanto, o Comitê Disciplinar da FIFA na Copa do Mundo julgou a agressão do jogador e o puniu de forma exemplar, levando em conta que ele já havia feito a mesma coisa quando jogador do Ajax da Holanda e do seu atual clube Liverpool da Inglaterra. Logo ele foi punido com 9 jogos pela seleção do Uruguai e não poderá jogar pelo seu clube por quatro meses.
O fato correu o mundo e já traz prejuízos aos cofres do jogador, pois além da multa a ser paga, ele perdeu um de seus patrocinadores particulares e levou uma advertência da patrocinadora de seu material esportivo pessoal – Adidas.
Aqui no Brasil, em particular no meio esportivo, nossos cronistas como sempre acharam a pena imposta ao jogador rigorosa. Ficaram lamentando a ausência do mesmo nos jogos futuros do Uruguai na Copa do Mundo do Brasil, e, pasmem, alguns defenderam a pena de dois a três jogos ao atleta.
Eu, cansado de viver num país onde as penas são brandas, onde criminosos vivem uma vida de crime que compensa, pois não são presos, quando o são, podem recorrer a subterfúgios das leis como Progressão e Redução de penas, indultos, cumprimento de um terço da pena, pena máxima de 30 anos e até Auxilio Reclusão, achei sensacional que aja em algum lugar rigor na aplicação das punições.
Na esfera esportiva assistimos no nosso futebol, jogadas violentas, lances criminosos, corrupção praticada por dirigentes inescrupulosos e os protagonistas pegam penas leves e ou não são punidos. Clubes fraudam, sonegam impostos, nada acontece, mas quando a FIFA impõe pena severa todos reclamam?
Um jogador de futebol que joga num dos maiores clubes do mundo, convocado para sua seleção para um mundial, jogando diante de bilhões de pessoas, resolve dar uma mordida num companheiro de profissão e não quer ser punido? E o pior é que o exemplo correu o mundo para jovens que viram o lance. Futebol não é isso, futebol é um esporte e desta forma precisa ser tratado, porém, não podemos descartar que neste esporte são investidos uma soma obscena de dinheiro de clubes, patrocinados, federações, torcedores, consumidores etc.
Se quer brincar de morder, que vá faze-lo bem longe dos gramados de futebol. Que o exemplo de severidade punição da FIFA persista, que seja exemplo para outras situações, quando jogadores de futebol quiserem nos brindar com mais violência do que já temos em nosso cotidiano.

26 de junho de 2014

Carnaval, Copa e Eleições num mesmo ano!

                                                                           “Estude as frases que parecem
certas e coloque-as em dúvida"
David Riesman
        
 A cada ano par no Brasil temos novas eleições, no primeiro são eleições locais, municipais, onde elegemos o Prefeito e os Vereadores de cada um dos mais de cinco mil municípios brasileiros. Dois anos depois chega a vez de votarmos para Presidente, Governador, Senador, Deputados Estaduais e Federais. Acontece que nestas eleições temos a Copa do Mundo que também é de quatro em quatro anos e o carnaval que é anual.
O que muda? Muda tudo, pois o país praticamente fica parado no Poder Legislativo de janeiro a dezembro. Janeiro e Julho por férias dos congressistas. Março à Maio tiram para fazer coligações, acertar as suas bases e seus futuros trampolins eleitorais. Junho e Julho parada da Copa do Mundo + Férias. Agosto à Novembro é destinado às eleições propriamente ditas. Dezembro é fim de ano e eles não vão trabalhar justamente nesta época de festas.
Embora em menor quantidade o Poder Executivo sempre refém do Legislativo e seus parlamentares acabam entrando na onda e executando muito menos do que nos anos em que não há esta coincidência de eventos. O Poder Judiciário, bem, este tem muito o que fazer, milhares de processos empilhados empoeirando nas prateleiras e não depende de Copa nem de eleições para não cumprir suas metas.
O trabalhador com carteira assinada tem trinta dias de férias e olhe lá quando pode desfrutar. Aproveita alguns feriados e no mais rala o ano inteiro para poder receber as quirelas de seus salários baixos sem maiores benefícios.
Os trabalhadores da chamada “Informalidade”, que não estão registrados e vivem à margem da sociedade no que tange aos benefícios do INSS (Salário Desemprego, Salário Família, Licença Maternidade, Auxílio Doença, Aposentadoria, etc.) ralam em dobro e não sabem o que é férias, licença, etc.
A indústria embora sucateada e sem investimentos, assim como a Agricultura e o Setor de Serviços sustentam o PIB, carregam o país nas costas e não param para Copa, Feriados, nem nada supérfluo que possa diminuir sua produção.
Como se pode ver, quem não trabalha no Brasil não são os operários, comerciários e demais categorias profissionais, mas sim os políticos, que além de não trabalhar ainda praticam atos ilícitos, desviam verbas, atrasam medidas a favor do povo, obstruem as pautas das casas onde trabalham (Câmaras Municipais, Assembleias Legislativas e o Congresso Nacional). Além de consumirem anualmente com salários, benefícios indevidos e muita mordomia mais de R$ 100 bilhões de reais dos cofres públicos.
Temos no Brasil a pior e mais nefasta classe política do mundo. Nossa nação recomeçou seu processo de redemocratização em 1985, ou seja, tem vinte e nove anos de vida. Tempo curto se comparado a democracias europeias e dos EUA. Porém, mais do que suficiente para que houvesse uma depuração completa evitando que pessoas desqualificadas para exercer mandatos no Legislativo e no Executivo fossem seguidamente eleitas.
Caso contrário a cada quatro anos, vamos ter muito samba, futebol, corrupção e vagabundagem no país do futuro.  

Estado incapaz motiva a criminalidade no país

“A história dos grandes acontecimentos
do mundo não é mais do que a história
dos seus crimes" Voltaire
        
 É por demais notório o descaso dos três poderes constituídos para com a questão da segurança pública nacional. O cidadão que paga pesados tributos não tem segurança para o ir e vir como garante a nossa constituição federal.
Não temos segurança nas fronteiras, nas ruas, no transitar pelas cidades e muito menos em nossas casas quando deveríamos em tese estarmos tranquilos. O Estado brasileiro falha e se omite de forma acintosa quando não consegue manter nossa força policial (Federal, Militar e Civil) com contingente suficientemente treinado e bem remunerado para poder fazer frente à criminalidade.
Peca também o Poder Judiciário que não altera leis que favorecem em demasia ao contrário dos países evoluídos os criminosos, com abrandamento de penas, progressões obscenas, indultos e outros benefícios imorais.
Deveriam estar aumentando a pena máxima de 30 para 60 anos, endurecendo a vida para os criminosos. Para tanto, precisariam reformular todo nosso sistema penitenciário, que é composto em sua maioria de pocilgas imundas que favorecem o tráfico de drogas, celulares e fugas por sua fragilidade.
Não temos no país algo básico como a interligação online de um banco de dados de criminosos nos nossos vinte e sete Estados e DF. Não temos um registro de identidade único, contendo informações como CPF, CNH, Título de Eleitor e demais informações que impedissem falsificações e facilitassem a vida dos agentes da lei.
Omissão é a marca dos nossos governantes em todas as suas esferas de governo. Isso leva ao segundo patamar que á o da corrupção, favorecida pela fraqueza e excesso de burocracia estatal. Ninguém faz, ninguém discute, todos sofrem.
No maior e mais rico Estado da Nação temos um exemplo claro de incapacidade na gestão política da segurança pública. O governo que está no poder há 20 anos não consegue contratar e colocar nas ruas uma força policial condizente com a necessidade da população, muito menos consegue treinar, capacitar e remunerar seu contingente adequadamente.
Para se ter uma ideia do descaso em SP, a polícia civil só investiga um em cada dez roubos registrados através de Boletins de Ocorrências em suas delegacias. Não é para menos que 60% das vítimas sequer recorrem ao ato formal de comparecer a uma delegacia, pois sabem que nada será feito, por quem é pago pela sociedade. Em SP no ano de 2013, 232 mil BO’s foram registrados e não tiveram seus casos solucionados.
Na propaganda eleitoral é diferente, nossa segurança é maravilhosa, nosso governador diz que estamos vivendo numa bolha de segurança e que tudo está sendo resolvido. Mentira! Em vinte longos anos o partido dele nunca cogitou sequer elaborar uma Política de Segurança para o nosso Estado.
Em resumo, o cidadão é roubado, vai a delegacia, preenche um papel chamado BO e em seguida o mesmo é arquivado. A Polícia Militar de vez em quando prende criminosos que a nossa Justiça rapidamente trata de colocar de volta às ruas. Um círculo vicioso que não tem fim, nem nas urnas que continuam dando aval a incompetentes nas três esferas de poder há muitos anos seguidos.
Fonte: Folha de SP

21 de junho de 2014

Seleção da Espanha parou no tempo em 2010.

“Certas derrotas têm mais
dignidade que uma vitória"
J.L. Borges
        
 A eliminação precoce da seleção espanhola na Copa do Mundo do Brasil quatro anos após a mesma ter sido campeã mundial na África do Sul causou surpresa ao mundo do futebol. Aquela que foi a grande sensação do futebol mundial durante alguns anos caiu após duas derrotas, uma delas com acachapante goleada para a mesma Holanda da final de 2010.
Na minha opinião o selecionado espanhol parou no tempo em 2010. Ao erguer a taça no último mundial, a seleção da Espanha deveria ter sido entregue a Pepe Guardiola, o mago que revolucionou o futebol do Barcelona e o fez ser admirado ao redor do mundo no futebol.
Além da troca de treinadores e de mentalidade, a Espanha deveria ter investido na formação de novos talentos para poder substituir Iniesta, Xavi, Xabi Alonso, Davi Villa, Casillas, Puyol, etc.
Basta olharmos para os dois clubes mais ricos e poderosos da Espanha – Barcelona e Real Madri para percebermos que ambos gastam milhões para trazer jogadores estrangeiros para seus plantéis ao invés de investirem parte desta fortuna em novos talentos espanhóis nas suas bases de formação de novos jogadores.
Com exceção da ascensão do Atlético de Madri nas mãos do técnico argentino Simione e da conquista da Copa dos Campeões pela Real Madri este ano, o futebol espanhol vem experimentando um forte declínio desde 2010.
Além das duas derrotas em dois jogos neste mundial no Brasil, vimos a Espanha fazer um gol e levar sete enquanto seu treinador ficava impassível e completamente impotente no banco de reservas assistindo a eliminação da sua seleção campeã.
Os jogadores pareciam abatidos e sem força para qualquer tipo de reação nas duas derrotas contra Holanda (1x5) e Chile (0x2), algo impensável para qualquer fã do bom futebol praticado pela fúria espanhola nos últimos anos.
Enquanto isso Pepe Guardiola leva seus conhecimentos e a prática de um futebol moderno, arrojado, impetuoso ao Bayern de Munique na Alemanha, hoje mais do que nunca favorita ao título mundial no Brasil.
Essa situação vivida pela Espanha em menor escala também acontece no selecionado brasileiro. Desde 1994 na Copa dos EUA, o Brasil ganhou duas edições. Porém, está nas mãos de Zagallo, Parreira e Felipão desde então, com exceção de 2010 quando Dunga o capitão da seleção de Parreira em 1994, foi escolhido como treinador. Um festival de mais do mesmo que pode ser interrompido caso o escrete brasileiro perca a copa no país este ano.
Não vejo comparações entre os selecionados da Espanha e do Brasil, até porque o Brasil ainda é um celeiro de grandes revelações de jogadores para o mundo do futebol. Porém, tanto quanto Vicente Del Bosque, Felipão também está ultrapassado e parou no tempo em 2002. Não tendo conquistado praticamente nada neste longo período, com exceção a Copa das Confederações no Brasil em 2013.
Embora não se dê a devida atenção, a formação de jogadores é a única salvação para a manutenção do futebol mundial, formar novos jogadores e mais importante do que qualquer outro tipo de investimento que se possa fazer dentro ou fora deste esporte.
A Espanha deveria aprender a lição, talvez o faça, mas para dar o primeiro passo, deverá se livrar de seus arcaicos dirigentes na sua confederação. Assim como o Brasil deveria ter feito antes de manter José Maria Marin e Marco Polo Del Nero à frente da CBF.
São mentes arcaicas, que nunca estiveram participando do esporte, que desconhecem regras, são administradores ultrapassados e de qualidade duvidosa como homens e gestores. Jamais teremos evolução ou renovação enquanto a direção for entregue nas mãos de pessoas desprovidas de bom senso e interesse no bem comum.

16 de junho de 2014

Será que o Prefeito foi vaiado ou xingado?

Pecar pelo silêncio, quando se deveria protestar,
transforma homens em covardes.

          O primeiro jogo na Arena Manaus pela Copa do Mundo foi realizado entre Itália x Inglaterra neste sábado dia 14 de junho de 2014. O jogo foi muito bom e vencido pela seleção italiana, mas quem perdeu junto com a Inglaterra foi mais uma vez o povo brasileiro. Em especial o sofrido povo manauara, que agora tem uma enorme arena, mesmo sem ter futebol no seu Estado em uma das quatro divisões do futebol nacional.
Neste jogo sem que a população soubesse o digníssimo Prefeito Arthur Virgílio Neto – PSDB – AM, mandou a Prefeitura comprar mais de 544 (Quinhentos e quarenta e quatro) ingressos para poder distribuir para os 41 Vereadores de Manaus, 21 secretários municipais para que eles e seus acompanhantes possam ver os quatro jogos que serão realizados na Arena Amazonas na Copa.
O custo total da benevolente gestão de Arthur Virgílio Neto soma R$ 139.400,00 (Cento e trinta e nove mil e quatrocentos reais) subtraídos dos cofres municipais para agradar quem em tese não precisa deste auxilio.
A palhaçada do prefeito tucano foi publicada no Diário Oficial do Município no dia 23 de maio de 2014. O repasse dos bilhetes foi apurado pela reportagem da ESPN Brasil e confirmado pelas autoridades locais.
A verba original saiu de uma conta destinada ao turismo amazonense. Deveriam ser aplicados em ações promocionais do setor de turismo manauara. Mas foi providencialmente desviado por quem tanto critica os petistas e se diz acima do bem e do mal.
A compra foi efetuada através da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos – Manauscult em contato direto com a FIFA, sem processo licitatório, pois não havia necessidade de concorrência entre empresas.
O gramado da Arena Manaus foi duramente criticado antes da partida pelos dois times, durante a partida o setor da tribuna de imprensa sofreu com a falta de energia, mas os vereadores, secretários e seus acompanhantes riram à toa.
O povo no estádio que não sabia de nada, não vaiou o Prefeito Arthur Virgílio Neto do PSDB, nem mandou ele tomar no c..., como fez a torcida em São Paulo com relação à Dilma.
Esperamos que o Ministério Público e o TCE-AM rapidamente apurem e tomem as medidas cabíveis para este ato que a princípio salve melhor juízo, caracteriza improbidade administrativa por parte do Prefeito de Manaus.
 O povão e os estrangeiros que não são amigos do Prefeito pagaram entre R$ 60,00 e R$ 350,00 reais para entrar no estádio e saíram do mesmo com a cabeça erguida e sem problemas com a ética, a justiça e a moral.
Já o Prefeito de Manaus, que foi Senador por aquele Estado e sempre criticou seus adversários de forma dura e constante, agora se cala e foge da imprensa com a habitual cara de pau dos nossos indefectíveis políticos. 
Fonte: Diário Oficial de Manaus

6 de junho de 2014

A transmissão dos jogos da seleção não deveria ter exclusividade!

“O ser superior não é somente persistente:
Ele é persistente no caminho certo”
Confúcio
Desde há muito tempo que a Seleção de Futebol do Brasil passou a ser de exclusividade da Rede Globo de Televisão. A emissora participa com exclusividade das transmissões de jogos amistosos ou de competições oficiais, determina horários em que as partidas serão realizadas para não “estragar” sua grade de programas ultrapassados.
Na maioria dos países civilizados isso não ocorre, sendo a transmissão livre entre as diversas emissoras de televisão. Raros são os países que mantém esse tipo de exclusividade obscena que favorece nitidamente apenas uma emissora em detrimento da livre concorrência e da liberdade de escolha que deve pertencer aos telespectadores.
Aqui no Brasil quem não tem assinatura de canais fechados fica à mercê do ufanismo do narrador eterno da Rede Globo, com seus bordões ultrapassados, sua forma tendenciosa de mostrar apenas o lado positivo e não necessariamente a verdade nas transmissões esportivas.
Somos obrigados a engolir o horário das 22:00 horas em jogos de meio de semana às quartas-feiras por imposição da emissora, o que prejudica em demasia a volta dos torcedores que estiverem presentes ao estádio do jogo transmitido, seja da Seleção ou de clubes. Alguns torcedores chegam em suas casas por volta das duas horas da madrugada.
Se houvesse liberdade de escolha tanto nos campeonatos estaduais, nacionais como nos jogos da seleção outras emissoras poderiam praticar horários alternativos das 18:00 às 21:00 pelos menos, como se fazia na década de 70 e 80, antes da família Marinho tomar conta de tudo no esporte nacional.
A sugestão seria que os inertes deputados federais e os senadores obrigassem por lei que as transmissões fossem abertas a todas as emissoras, ou ao menos, que a chamada Rede Brasil com as emissoras tipo TV Cultura tivessem acesso gratuito aos jogos da Seleção Brasileira em todo país como já aconteceu no passado.
Alguém já questionou ou teve acesso aos lucros que a Vênus Platinada tem somente com as transmissões dos jogos da Seleção Brasileira? Não à toa distribui verbas milionárias aos clubes da Série A do Brasileirão. É muito dinheiro em jogo, mas antes disso deveria vir o direito do cidadão de ver na sua televisão a seleção do seu país na emissora que bem entendesse e não ficar preso a ditadura Global.

Como, quando e com que recursos as promessas eleitorais serão cumpridas?

Imaginação é mais importante
do que conhecimento. 
Conhecimento é limitado.
Imaginação abrange o mundo.
Albert Einstein
A cada dois anos o Brasil tem eleições para o sistema majoritário, sendo Prefeitos eleitos numa eleição e dois após Senadores, Governadores e o Presidente da República. Nestas eleições com exceção dos Senadores, muitas promessas são feitas aos eleitores, sendo que a maioria carece passar pelo crivo do “Como, Quando e com que Recurso” serão viabilizadas se o zé promessa for eleito.
Isso se repete desde que a ditadura militar chegou ao fim e recomeçamos a votar para cargos majoritários, em especial a Presidência da República. Os pré candidatos deveriam ser obrigados a registrar em cartório eleitoral suas plataformas eleitorais contendo as respostas acima para toda e qualquer promessa que estiverem contidas em suas campanhas eleitorais.
Depois de eleitos as promessas são geralmente esquecidas, ou reprometidas para quatro ou cinco anos depois da posse, onde o eleito já começa a contar com sua reeleição ao mesmo cargo. Ou seja, as promessas têm de ser feitas e comprovadas que podem ser realizadas no máximo em quatro anos da posse do eleito e não jogadas no tempo e no espaço a longo prazo.
Com o advento da Lei nº 12.034/2009, foi acrescido o inciso IX no art. 10 da Lei nº 9.504/1997, ampliando o rol de documentos necessários para o registro dos candidatos aos cargos de Prefeito, Governador de Estado e Presidente da República.
Atualmente, quando os partidos ou coligações registram candidato a um dos referidos cargos, devem obrigatoriamente apresentar um documento onde conste as propostas defendidas pelo candidato.
 O documento em questão fará parte do processo de registro da candidatura e poderá ser acessado livremente, na Justiça Eleitoral, por qualquer interessado (Lei nº 9.504/1997, art. 10, §6º).
Falta agora o aperfeiçoamento desta lei incluindo a obrigatoriedade do já citado acima “Como, Quando e com que Recurso”.
Afinal de contas o eleitor não pode mais continuar a ser enganado como por exemplo nas situações abaixo citadas:
A)  Governadores do PSDB prometem há vinte anos uma solução para a travessia entre as cidades litorâneas de Santos e Guarujá. Neste período prometeram em anos eleitorais Pontes, Viadutos e recentemente um Túnel. Sempre que o candidato do partido toma posse, desmente a promessa e diz não ter verbas ou anuncia a mesma solução para alguns anos depois.
B)  O Governo Federal age da mesma forma com relação a vários temas, usando de forma covarde programas com nomes e abreviaturas que ficam no subconsciente dos eleitores, mas que nunca viram realidade nas suas cidades. Trem Bala RJ/SP, Duplicação e Reforma de Estradas Brasileiras (As Chamadas BR’s), Reforma de Portos e Implantação de Sistema de Navegação (Hidrovias), etc.
C)  Nos munícipios as promessas são imensas, diversas e muitas delas até inconstitucionais ou inexequíveis por falta de recursos para serem viabilizadas.
Este ano de teremos eleições novamente, portanto eleitores, fiquem atentos ao que for prometido, questionem os candidatos e seus partidos via mídia, cartas ou e-mails aos comitês eleitorais e não se deixem enganar.