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4 de março de 2015

Intolerantes sem limites!

Não odeies o teu inimigo, porque, se o fazes,
és de algum modo o seu escravo.
O teu ódio nunca será melhor do que a tua paz.

Tenho percebido nos dias atuais com preocupante frequência no ar que respiramos uma intolerância sem limites. Ela não tem idade, aparece nos mais velhos, nos adultos e nos jovens com a mesma acidez e força. Aliado ao fato de que a geração atual e a anterior não receberam na educação de seus pais o tão importante limite. Acham que podem tudo, não sabem receber um “Não” como resposta da vida e das pessoas que as cercam no decorrer de suas pífias existências.
Por não saber quais são seus limites, por não saberem receber um “Não”, estes seres cometem barbaridades na caminhada da vida. Alguns chegam a cometer crimes violentos quando um (a) namorado (a) rompe o namoro ou o casamento. Matam, agridem, ferem com violência ou utilizam de mecanismos para vingança para humilhar o outro.
Como se alguém fosse obrigado a viver ao lado deles (intolerantes) e não pudessem jamais contrariá-los em nada nesta nossa breve passagem pela vida.
Na internet, na mídia em geral, diariamente lemos casos absurdos de intolerância no trânsito caótico das cidades. Nas agressões domésticas praticadas por quem teve um caso de amor rompido, por pessoas que perderam o emprego e se vingam do patrão ou do chefe.
Parece que estas pessoas não tem Cristo no peito, não tem sequer religião na vida que levam sem perceber que são vazias, não podem dar nada a ninguém, por que na verdade nada possuem dentro de si.
Discussões por causa de páginas sociais podem levar a atos de violência, tragédias e acabam virando inimizades ou até boletins de ocorrências em delegacias. Ex-Namorado ou ex-marido publicando fotos comprometedoras na internet da intimidade dos tempos em que o casal era feliz e estavam juntos.
No trânsito a coisa é ainda mais complicada, pois o brasileiro perdeu o medo e a vergonha de serem pegos cometendo infrações de trânsito, algumas gravíssimas nas nossas ruas e estradas. Muitos dirigem sem ao menos ter tirado a CNH – Carteira Nacional de Habilitação. Outros, mesmo com o rigor aparente da Lei Seca, se embriagam e usam o volante de seu veículo para obter licença para matar inocentes.
Vizinhos brigam por tudo e por quaisquer coisas no cotidiano das vilas e bairros do país. Brigam por lixo, por conta dos filhos que brigam por menos ainda.
Nos bares então, nem se fala a quantidade de óbitos causados pela ignorância e uso da violência desproporcional em desavenças conhecidas no meio policial como “Desinteligências”.
Para completar este cenário patético, o país colabora ao permitir que a impunidade faça o complemento do trabalho de alguns pais, passando a mão na cabeça dos infratores e criminosos de toda espécie. Futuro? Cidadãos conscientes? Daqui há cinquenta ou cem anos quem sabe...

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