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27 de janeiro de 2016

Reforma política jamais será realizada pelos políticos!

Quase toda absurdidade de conduta vem
da imitação daqueles com quem não
podemos parecer-nos. Samuel Johnson
 Nosso país está vivendo há décadas um circulo vicioso na política brasileira. Não temos políticos capazes de conduzir o processo de renovação da combalida política nacional com a propositura de novos projetos, indicando e pavimentando estradas que levem a recuperação moral do nosso parlamento e do país.
O jovem, assim como a nossa sociedade em geral se afasta cada vez mais dos partidos e da política partidária nacional. Muitos, talvez a grande maioria, tenham asco dos políticos brasileiros que vivem nas páginas policiais. A corrupção virou uma epidemia e atinge praticamente todos os partidos do país.
A questão principal, o cerne da “crise”, é o modelo político-eleitoral a que estamos submetidos. Leis, normas, regimentos e regulamentos complacentes e frágeis permitem a prática da politicagem barata, fraudulenta e corrupta.
Precisamos de uma reforma estrutural profunda e isso vem sendo cobrado pela sociedade, falado por todos, e, prometido pela desacreditada classe política nacional desde o fim da revolução militar em 1985, mas nunca acontece de fato.
A situação política partidária atual é uma verdadeira esbórnia como diria Mário Assis Causanilhas. Precisamos de mudanças que determinem o fim da bandalheira que o sistema partidário permitiu. São R$ 820 milhões para um fundo que alimenta essa verdadeira indústria de mentiras, golpes, sujeiras e nenhuma ética ou menção de agir em nome do Bem Comum, atendendo aos interesses públicos.
O Brasil precisa de uma diminuição do número de partidos políticos, reduzindo-os dos atuais 31 para no máximo nove partidos, sendo três de ideologia de centro, três de esquerda e três de direita. Em paralelo, temos de ter o fim da obrigatoriedade do voto. A eliminação completa dos partidos que não lançarem candidatos próprios aos Municípios, Estados e Governo Federal.
Com isso, seriam extintas as amaldiçoadas coligações espúrias, que habitam nossas eleições e fazem com que partidos se tornem barriga de aluguel, por fornecer tempo de rádio e TV em propagandas na televisão.
A ampla divulgação do sistema eleitoral brasileiro em toda sua concepção deveria ser obrigatória nas escolas desde o ensino fundamental. Deveria porque embora conste da Lei de Diretrizes e Bases da Educação não é cumprida e faz com que os alunos saibam ou aprendam álgebra, física e química ao mesmo passo que não saibam como funcionam as eleições no país.
Aliás, o grande desinteresse pela política é construído culturalmente, à margem da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, fazendo com que a formação técnica e humana, ao contrário do que é previsto em lei, ocorra totalmente apartada dos temas relacionados à discussão política e às práticas sociais.
Essa omissão, por seu turno, cria raízes no indivíduo, consolidando como um traço perpétuo da sua personalidade o baixo nível de interesse político que lhe era natural na adolescência, mas que poderia ter se transmutado em interesse e engajamento, caso tivesse ocorrido, ao longo do amadurecimento, o contato rotineiro com tais assuntos e o aprofundamento gradual dos temas relacionados à política.
Por enquanto, essa necessidade premente é uma utopia para o povo brasileiro, visto que, as reformas são comandadas pelos próprios políticos no Congresso Nacional, todos muito satisfeitos com a situação degradante em que estamos no cenário político nacional. 

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