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16 de dezembro de 2016

A corrupção faz parte do DNA e do Currículo dos nossos políticos!

A corrupção não é uma invenção brasileira,
mas a impunidade é uma coisa muito nossa.

O povo brasileiro definitivamente não leva o ato de votar a sério, nem a responsabilidade de fiscalizar independente de quem tenha sido eleito. Afinal de contas, a eleição não termina no ato de votar nas urnas, mas sim, na eleição seguinte.
Outra característica de nossa gente é querer levar vantagem em tudo. Nas filas, nas passagens dos semáforos no vermelho, nas provas escolares, no trabalho, enfim, em tudo que possa lhe render dinheiro, poder ou levar de vencida o próximo.
Para coroar esse comportamento obtuso, temos seguramente a pior classe política do planeta, motivada pela maior sensação de impunidade que algum país possa ter em seu sistema judiciário.
Aliás, temos três poderes legalmente constituídos (Executivo, Legislativo e Judiciário), que trabalham apenas para satisfazer seus desejos internos na busca de maiores remunerações, cargos e todo tipo de vantagens financeiras ou pessoais que o dinheiro possa comprar.
Eles usam e abusam da péssima memória do povo brasileiro, principalmente no legislativo. Alguns corruptos são eleitos e reeleitos seguidas vezes e podem com isso, roubar milhões dos cofres públicos, além de conseguirem arrumar empregos e mordomias para familiares, amigos e correligionários. 
Além de tudo, sonegam impostos, desviam verbas públicas, não executam as obras prometidas, enviam recursos ilícitos para paraísos fiscais como se estivessem transferindo dinheiro entre dois bancos brasileiros.
A corrupção no país começou na colonização, quando em seu desembarque os portugueses deram como propina, espelhos e outros presentes aos índios. Naquele momento, perceberam que a abordagem correta para conseguir levar nossas riquezas passava pela tentativa de corromper os nativos daquela linda terra.
Nos tempos do Império não foi diferente, pois a corrupção, o tráfico de influências grassou pelas ruas do Rio de Janeiro, sede do Império, também por garimpos mineiros, plantações de café paulistas, etc.
Veio à República, e quem leu a história sabe como ela foi concebida e por quem. O modus operandi deu o tom para que os seus defensores à época derrubassem o Imperador para poder assumir o poder em nome da instauração da República.
Não caberia nesse texto a quantidade de exemplos de corrupção ocorridos de 1888 até os dias atuais em nossa república. Os atuais casos de propinas, desvios de verbas, sonegação fiscal e má conduta política em detrimento do crescimento da nação e de nossa gente, demonstra que a corrupção, está no sangue dos nossos políticos.
Se fosse possível identificar através de exame de DNA, com toda certeza, poderíamos previamente definir o Currículo Vitae dos candidatos a cargos em todos os nossos poderes. Somente o fim da impunidade pode alterar essa triste situação, aliada a maior seriedade do nosso povo nas eleições e na fiscalização dos nossos políticos eleitos.

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