Seguidores

29 de janeiro de 2017

Como está o sistema prisional em SP?

De que adiantam leis quando há
miséria interior e esplendor externo?
Chuang Tzu

O Estado de São Paulo está sendo governado pelo mesmo partido há 22 anos, o PSDB vem se sucedendo no poder desde janeiro de 1995. O atual governador Geraldo Alckmin, está no poder dentro do Palácio dos Bandeirantes boa parte deste período, sendo vice ou governador.
Este tempo que não é pouco, poderia representar a implantação de grandes transformações no cenário do Estado, mas ao contrário, mesmo com a entrada de bilhões de reais após a privatização do Banespa, Nossa Caixa, Comgás, Cesp, Cteep, CPFL, Eletropaulo e terceirização das estradas para empreiteiras o dinheiro sumiu e a saúde, educação, habitação e segurança não receberam os investimentos que foram propagandeados.
No caso específico da segurança pública o Estado vem sucateando ao longo do tempo que governam São Paulo, Estado mais rico e industrializado do Brasil a Policia Civil, Militar e os Agentes Penitenciários.
E como os tucanos fazem isso? O efetivo das três unidades de segurança não recebem novas contratações, incluindo neste grupo os Bombeiros e a Polícia Rodoviária Estadual. Não recebem treinamentos nem armamentos adequados para o combate cada vez mais crescente da criminalidade.
A única coisa que o Estado garante são veículos importados distribuídos nas delegacias e quartéis da Polícia Militar passando a impressão aos leigos que o governo investe pesado na segurança do Estado.
Faltam investigadores, peritos, datiloscopistas, agentes penitenciários, policiais militares e rodoviários para ocuparem estes carros importados que o governador lícita e compra com grande frequência.
Os militares, segundo os policiais nas ruas, não recebem correção salarial em São Paulo desde 2013, ou seja, a corporação está há três anos sem receber ao menos a reposição inflacionária de seus salários. O governador Alckmin se aproveita do fato da corporação não poder fazer greves, e os castiga, ao mesmo tempo em que beneficia os criminosos com este sucateamento das forças policiais paulistas.
O efetivo dos agentes penitenciários gira em torno de 23.000 profissionais para atuar em 166 unidades prisionais no Estado. Eles são responsáveis por 240 mil presos e recebem em início de carreira R$ 2.414,00. Entretanto estão há dois anos sem que o governo negocie a reposição salarial destes profissionais. O governo trata seus servidores com tremendo descaso e além de não corrigir salários, simplesmente não senta à mesa para negociar com os sindicatos das categorias que representam os agentes e policiais civis e militares.
Infelizmente, assim também acontece com os 202 mil professores da rede estadual de ensino paulista. Estes, desde 1995 sofrem nas mãos deste partido que governa o Estado de SP. Não há um ano sequer que não haja greve, paralisações e protestos dos servidores da segurança e da educação em nosso Estado.
O governador está em campanha presidencial e não esconde seu interesse em ser candidato à Presidência, pelo seu partido se Aécio permitir, ou, por outra legenda a ser escolhida.
Que o povo brasileiro fique atento, se precisar de uma segunda opinião, consulte um professor da rede estadual de ensino ou um agente de segurança, (Penitenciário, Civil ou Militar) para então decidir seu voto. O país não merece passar pelo que passamos em SP. O que sai em forma de publicidade tenta enganar os eleitores no restante do país e é digno de receber um prêmio “Pinóquio” pelo conjunto da obra mentirosa.

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá Rafael, bom dia!

O seu blog é muito bom.
Gostaríamos de iniciar uma parceria contigo.
Favor entre em contato conosco pelo nosso email:
contato@cortejando.com para maiores informações.

Feliz 2017!