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21 de julho de 2017

Uma geração que não aprendeu a aceitar limites!

Nem sempre podemos construir o
futuro para nossa juventude,
mas podemos construir nossa
juventude para o futuro.
Franklin D. Roosvelt

Dos tempos de nossos avós, quando educar era algo realizado com muito rigor e com princípios dos quais eles não abriam mão de forma alguma, para os dias atuais, existe um vácuo imenso.
Não precisamos exercitar demais nossa inteligência para perceber que os efeitos dessa mudança abrupta já estão trazendo consequências muito ruins para nossa sociedade.
Claro que, nem tudo que era feito no passado pode ser aceito como natural nos dias atuais, entretanto, a base da educação no lar foi substituída por completo. A falta de respeito dos filhos é latente e acompanha a forma desleixada que muitas vezes os pais adotam para educar seus filhos. Muitos acreditam que educar é tarefa do Estado através das escolas, um erro crasso.
Nossos jovens crescem sem receber um não, sem ter limites numa época em que isso é muito normal na vida da maioria das pessoas. Enfrentamos com certa naturalidade as adversidades que a vida nos impõe na escola, no trabalho e na vida principalmente.
Entretanto, assistimos uma geração completamente despreparada para enfrentar essas situações no cotidiano. Em razão disso, homens não estão aguentando o fim dos relacionamentos e preferem agredir ou até matar suas ex-namoradas ou esposas. Mulheres passaram a agredir as pessoas verbalmente ou até fisicamente, algo que não acontecia no passado.
No trânsito homens e mulheres, principalmente jovens não aceitam um erro e logo partem para a agressão verbal ou em brigas que em algumas vezes produzem cenas lamentáveis nas ruas brasileiras.
Não podemos estranhar que as pesquisas apontam que a maioria da população carcerária do país são jovens na faixa de 18 a 30 anos. Jovens que na sua maioria cresceram sem ouvir de seus pais um simples não aos seus pedidos. Que pensam que poderão conseguir coisas materiais com um simples piscar de olhos, quando na verdade deixam de estudar, abandonam escolas e muitas vezes não param em empregos.
Essa permissividade produzida nos lares por pais despreparados e muitas vezes inconsequentes, estão destruindo parcela considerável de nossa juventude. E não vamos nos enganar achando que isso está ocorrendo apenas em famílias de baixa renda, também ocorre com maior ou menor frequência m famílias de alta renda.
Falta preparo, educação, seriedade e amor aos que tem a missão nobre de educar os filhos e deixá-los pronto para enfrentar a vida. A única coisa que não podemos terceirizar na vida é a construção ética e moral dos nossos filhos. Devemos escolher escolas boas e incentivá-los a estudar sempre, porém, são os pais que devem direcionar seus filhos para aprender a fazer as melhores escolhas com exemplos e não com palavras.

Autor: Rafael Moia Filho - Escritor, Blogger e Graduado em Gestão Pública.

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