"Todo governo que não age
na base
do princípio da república, isto
é,
que não faz da 'res publica' o
seu
objetivo completo e único,
não é um governo bom." Thomas Paine.
Desde janeiro de 1995 o Estado de SP é
reduto do PSDB, são seis eleições consecutivas com vitórias de Mario Covas
(1994/98), Geraldo Alckmin (2002) José Serra (2006) e Geraldo Alckmin
(2010/14). Neste longo período aos poucos temos percebido que as relações
institucionais entre Poder Executivo e Defensoria Pública, Ministério Público e
o Tribunal de Justiça são muito mais próximas do que deveriam.
Isso explica talvez, porque em todos estes
anos de mandatos seguidos o MP nunca tenha tido êxito em processos como o Cartel
dos Trens (Caro raro onde as empresas estrangeiras foram acusadas de efetivar o
cartel, sem a devida correspondência de políticos ou membros do Estado). Caso
estranho como o Caso dos desvios da Merenda escolar, que também tinham centenas
de evidências e não se reproduziram em condenações de políticos ou servidores
do Estado.
Para exemplificar didaticamente vou me
valer de uma entrevista concedida ao Blog Justificando do blogueiro Breno da Advogada
Luciana Zaffalon quando esta discorre sobre sua pesquisa de tese de doutorado.
A pesquisa avalia justamente essa “estranha” relação entre governos tucanos e
os poderes da Justiça, Defensoria e MP em SP.
A entrevista tem aproximadamente 58
minutos onde a pesquisadora de forma clara e didática demonstra através de
dados, fatos e muita clareza o que ocorre no maior Estado da Nação. Vale a pena
ouvir essa entrevista para conhecer e entender um pouco das vantagens que o Estado
obtém na Justiça paulista.
https://www.youtube.com/watch?v=U3yzhHdwCsQ&t=28s
https://www.youtube.com/watch?v=U3yzhHdwCsQ
Autor: Rafael Moia Filho – Escritor, Blogger e Gestor Público.
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